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04.10.2022

A Garota Não – Prédio Mais Alto (2022) (single)

Prédio mais alto – vídeo estreia


Esta canção nasceu numa noite de solidão.
Aquela que às vezes sentimos nos ossos. Mesmo quando temos tanta gente perto, mesmo quando estamos à mesa com quem nos quer bem. É como se estivéssemos numa dimensão paralela de onde vemos melhor, de onde medimos melhor os lugares onde estamos: o trabalho, as relações mais estreitas, o envolvimento e compromisso com a nossa própria vida. É bom não recearmos descobrir as camadas de quem somos. E depois voltar à tona e respirar como quem ganha mais espaço nos pulmões. E depois dançar, dançar… dançar

Que no fundo é o que esta música propõe.
O voto de gratidão para os mesmos do costume, que metem estes videos de pé com o maior profissionalismo e amor: Pedro Estêvão Semedo, Mário Guilherme, Raquel Moreira, Sónia Margarido.
Obrigada também ao Raimundo Cosme e à Ena Sadicovic, pelos personagens, ao Bobby Baq pelo Argumento, à Iza da Costa pela paciência e tempo, à Maria João Frade pela Casa da Avenida, ao José Luis Palma pela ajuda, à Tom & Jelly e Los Manolos por providenciarem em tantas frentes.

A garota não – Prédio mais alto

Letra: Cátia Mazari Oliveira
Música: Cátia mazari Oliveira e Fred Pinto Ferreira
Arranjos e Produção: A garota não, Fred Pinto Ferreira e Sérgio Mendes
Álbum: 2 de Abril

Vídeo
Com: Raimundo Cosme
Realização: Pedro E. Semedo (www.instagram.com/pedroesemedo)
Argumento: Bobby Baq
Direção de Fotografia: Raquel Moreira e Mário Guilherme
Assistente de Câmara: Manuel Lino e André Areias
Edição: Pedro E. Semedo
Produção: Tom & Jelly, Los Manolos
Assistente de Produção: Sónia Margarido
Rapariga: Ena Sadikovic

Agradecimento especial: Iza da Costa, Maria João Frade, Casa da Avenida, Quinta das Pites, José Luís Palma

Créditos instrumentais:
AGN guitarra e voz
Sérgio Mendes guitarras
Fred Pinto Ferreira palmas, bateria, synths e piano

Letra:

Prédio mais alto
 
já caminho descalço para ninguém me ouvir 
para ninguém me sentir lá no rés do chão 
moro no último andar do Prédio mais alto
da nossa rua
 
já não aguento esse amor de perdição
estou tão cansado… o espelho tem razão 
moro sozinho nimbado no prédio mais triste
da nossa rua
 
esse amor, não bate certo
dói que mata a céu aberto
já não sei como tocar-te
tudo em nós agora parte
e eu já não sei…

Edição de Autor.

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