
BEST OF APRIL 2025 B&W Humanist and Street Photography Corner

Faya – Desde un Son (2025) (single)

Faya – Desde un Son (2025) (single)
O trio multicultural Faya lança o seu primeiro EP, uma obra que funde influências musicais de todo o mundo, resultado de anos de viagens e criação compartilhada. Com seis músicas que incluem sonoridades da América Latina, dos Balcãs e da Índia, o EP oferece uma viagem sonora carregada de emoções intensas e matizes delicados, com flauta, guitarra, violino, vozes e percussões.
O primeiro single, “Seu Grito”, foi lançado no dia 25 de novembro de 2024, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Esta canção coral denuncia a violência de género e o feminicídio, prestando também homenagem às raízes culturais afro-brasileiras.
Com colaborações de artistas internacionais, o EP já está disponível em todas as plataformas de streaming.
Para celebrar o lançamento, Faya apresentará a sua música ao vivo numa série de concertos que incluem:
• 22/04/2025 – Lisboa, Radio Antena 2
• 23/04/2025 – Lisboa, B.O.T.A.
• 25/04/2025 – CAPE Ettelbrück (Luxemburgo)
• 03/08/2025 – Sommersound Gelsenkirchen (Alemanha)
• 07-09/08/2025 – Buskers Bern (Suíça)

PZ – Blame It On Other People (2025) (single)

PZ – Blame It On Other People (2025) (single)
PZ está a celebrar 20 anos de carreira, mas não há tempo para festas – o fim do mundo continua a ser o grande tema. Desde “Anticorpos” (2005), o músico tem espalhado grooves marados, ironia fina e reflexões absurdas que, no fundo, fazem todo o sentido. Agora, com “Apocalypse Later”, troca os sintetizadores pelas guitarras e deixa o seu alter-ego Joe Zé ao volante. O rock toma conta do recado e a eletrónica vai para o banco de trás.
Se “O Fim do Mundo em Cuecas” (2024) foi um aperitivo para o colapso global, “Apocalypse Later” carrega na distorção e mostra que a desgraça pode ser compreendida por mais gente – desta vez, em inglês. É a primeira vez que PZ canta exclusivamente noutra língua, mas o sarcasmo, a crítica social e os refrões viciantes continuam intactos.
O mundo parece cada vez mais à beira do abismo e PZ afia a ironia como arma da transparência. Entre guerras, crise climática e líderes a brincar com o caos, a humanidade está a viver um plot twist escrito por alguém sem noção. É aí que entram faixas como “Blame It On Other People”, “The Shithole Countries” e “Apocalypse Later”- três temas que deitam sal na ferida de uma realidade cada vez mais distorcida. O primeiro, um hino punk-rock perfeito para uma sociedade onde a culpa é sempre dos outros e ninguém assume responsabilidades. O segundo, uma sátira mordaz à falta de decência e empatia de uma visão política que transforma países desfavorecidos em slogans de campanha, reduzindo vidas humanas a meras palavras de efeito corrosivo. O terceiro, um grito sarcástico que resume a atitude coletiva perante o apocalipse: “Deixa andar, lidamos com isso depois” – se ainda houver um depois. O dedo aponta-se, a culpa roda, e a instabilidade cresce – mas a música não deixa passar nada em branco.

Né Gonçalves feat. Cinthya – Perdão (2025) (single)

Né Gonçalves feat. Cinthya – Perdão (2025) (single)
Né Gonçalves é, desde há muitos anos, um cantautor com presença significativa no panorama musical angolano, e com uma discografia rica que inclui álbuns aclamados como “Luanda Meu Semba” (1994), “Luanda Meu Semba – Instrumental” (2012) e “Sembamar” (2016), sendo agora a vez de “Undenge Wetu” (2025).
Adicionalmente, contribuiu para bandas sonoras de filmes, entre os quais “Na Cidade Vazia” de Maria João Ganga e “Kalunga, O Mar de Angola” de Bernardo Gramaxo. Né desenvolveu uma carreira notável através de colaborações com figuras de renome da música internacional, entre as quais a célebre fadista portuguesa Mariza e tem como produtor o peruano Jorge Cervantes.
O álbum “Undenge Wetu” deixa clara a visão artística de Né Gonçalves e a sua dedicação em alargar os horizontes da música angolana.
Não só presta homenagem ao rico legado musical de Angola, honrando as raízes tradicionais e reinterpretando o semba com mestria e inovação, mas também se aventura em novos domínios através da multiplicidade estilística e de parcerias com artistas de diversas tradições.
Os amantes e os aficionados da música do mundo podem antecipar uma interessante experiência auditiva com a edição do “Undenge Wetu” a 21 de Março de 2025.
Perdão | Né Gonçalves feat. Cinthya
Arranjos: Jorge Cervantes
Batería: Calú Monteiro
Congas: Yasmane Santos
Dikanza: Lito Graça
Baixo: Mayó
Guitarras : Texas/Jorge Cervantes
Violino: Armando García
Coros: Bênção/Madrilena/Lito Graça/Livongh (Direcção Coral)

Decline and Fall – As All Ends (2025) (single)

Decline and Fall – As All Ends (2025) (single)
A primeira introdução a “Scars and Ashes”, álbum de estreia dos Decline and Fall, aconteceu com “Lost Astray”, mas “As All Ends” é, no sentido clássico do termo, o primeiro single do disco. Partindo da sonoridade electrónica que está na génese da banda, a canção tem um sentido orgânico muito particular, e perpassa um sentimento de claustrofobia e impotência perante a inevitabilidade do fim. Num mundo cada vez mais incerto e polarizado, parece que a única certeza que temos é a da finitude de tudo, de alguma forma.
37 anos depois, José de Pina reencontra-se com Armando Teixeira para quem tinha filmado, na altura, num vídeo premiado dos Ik Mux, uma das bandas de que o músico fez parte. “As All Ends” marca este reencontro e poderá não ficar por aqui. Nas palavras do realizador, “As músicas sofisticadas dos Decline and Fall têm ambientes sonoros que pedem e merecem ter um filme“.
“Scars and Ashes” é editado dia 4 de Abril em formato digital e em vinil, podendo as pre-orders ser realizadas no Bandcamp oficial dos Decline and Fall em https://declineandfallmusic.bandcamp.com. “Scars and Ashes” parte das explorações iniciadas nos EP anteriores, “Gloom” e “Pulse”, mas acrescenta-lhes um vocabulário musical cada vez mais vasto e sofisticado.

Rumia – Kept All The Pain (2025) (single)

Rumia – Kept All The Pain (2025) (single)
A cantora e compositora Rumia regressa com o seu aguardado segundo álbum de estúdio, no dia 4 de Abril. ’Old Enough to Save Myself’, é um disco introspectivo, onde a electrónica pulsante dos anos 90 se funde com a intimidade dos sons orgânicos, criando um universo sonoro tão íntimo quanto expansivo.
O novo single, ‘Role Model’, é já a quarta canção apresentada, depois de ‘Emergency’, a versão de ‘Desfado’ de Ana Moura e, ‘Shift In The Air’.
‘Role Model’, não é apenas de uma canção sobre crescer e libertar-se das expectativas externas, mas um lamento silencioso que se transforma em libertação. Entre os acordes suaves e as palavras cruas, a música celebra a força de quem aprende a soltar o que nunca foi verdadeiramente seu, como se de uma dança do desapego se tratasse.
O single já está disponível em todas as plataformas digitais.

Orquestra Sinfonietta de Braga e Artur Caldeira – Aos Guitarristas Portugueses – Olhando o mar – Arco da Corda Nova (2025) (single)

Orquestra Sinfonietta de Braga e Artur Caldeira – Aos Guitarristas Portugueses – Olhando o mar – Arco da Corda Nova (2025) (single)
Sinfonietta de Braga apresenta o disco “Arco da Corda Nova”
com o guitarrista Artur Caldeira
Ao vivo:
22 de maio, 21h30 – Casa Museu de Monção (formato reduzido – quinteto de cordas)
A Sinfonietta de Braga, com a colaboração do guitarrista Artur Caldeira, apresenta o disco “Arco da Corda Nova”. A música é um idioma sem fronteiras, falado em inúmeros dialetos pelo mundo. As barreiras entre dialetos são, na nossa perspetiva, construções fictícias que dissolvem o efeito agregador da arte. Com base neste princípio, a Sinfonietta de Braga procurou, desde a sua fundação, estabelecer pontes entre a música erudita, área de formação predileta dos seus colaboradores, e a música tradicional. Materializando esta intenção, surge a primeira edição discográfica da associação, intitulada “Arco da Corda Nova”. Esta colaboração resulta do desafio, lançado ao guitarrista Artur Caldeira, de compor, decompor e recompor quatro tributos à música tradicional portuguesa. O resultado é uma nova forma de escutar a música popular, onde a orquestra de cordas é guiada nos meandros da música tradicional pela guitarra clássica e pela guitarra portuguesa. A primeira das 4 obras, “Três Melodias Populares”, incide sobre o folclore do Baixo Minho, que tem o seu mais genuíno epicentro na Rua dos Falcões da cidade de Braga. “Minomento” é um verdadeiro monumento aos artistas nortenhos, vítimas diretas ou indiretas de uma pandemia ainda viva na nossa memória. “Para lembrar Luís Goes” faz uma homenagem à figura máxima do fado de Coimbra, Luís Goes, e “Aos Guitarristas Portugueses” utiliza a guitarra portuguesa para percorrer temas de nomes incontornáveis do género. De destacar também a homenagem a Carlos Paredes, José Luís Nobre Costa, ao compositor Venezuelano Carlos Bonnet, entre outros.
A Sinfonietta de Braga foi fundada em 2006 e reestruturada em 2016 para colmatar a ausência de uma plataforma profissional que promovesse as carreiras de músicos na região de Braga. Com uma missão clara de potenciar carreiras musicais e dinamizar a oferta cultural local, a Sinfonietta tem-se destacado tanto pela formação de públicos como pelo fomento da cultura na região.
Artur Caldeira é um mestre da guitarra clássica e foi-lhe atribuído recentemente, após provas públicas, o Título De Especialista em Música. Guitarrista premiado, apresentou-se a solo e com orquestra sob a direcção dos Maestros Meir Minsky, Ferreira Lobo, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson.

Tomas de Papel – Casa de Alguém (2025) (single)

Tomas de Papel – Casa de Alguém (2025) (single)
O Tomás de Papel lançou em Maio o seu primeiro LP. “Desconcertante Modo de Vida” foi pensado como um ato de tragédia para compensar o facto de Tomás de Papel ser o protagonista de um corpo e consequente filme que não escolheu, o disco é um plano de fuga de si mesmo. Numa inconsequente separação deste projeto e de tudo aquilo que o artista carrega às costas. É, segundo Tomás, “o assassinato do ego que o fazia refém”.
Numa narrativa que poderia ser “inventada”, mas que reflete um projeto pelo qual o autor sonhou a vida toda, é possível contemplar poemas escritos na sua língua materna, as perguntas e resoluções, os conflitos e as paisagens de um auto-intitulado pensador que procura as respostas para ser feliz. O disco dá assim início à sua jornada a solo, assumindo o indie rock e o pop folk, como os géneros musicais que abraçam este momento decisivo para Tomás de Papel: “Há uma parte de mim em cada música, em cada palavra sentida. A guitarra é o meu corpo e a minha voz uma arma que tenciono usar para defender tudo aquilo em que acredito”, sublinha.
O disco foi referenciado no prestigiado Mindies: https://www.mindies.es/2024/05/desconcertante-modo-de-vida-la-huida-existencial-de-tomas-de-papel/ e o single Casa de Alguém escolhido para fazer parte da lista do Portugália, do Henrique Amaro: https://www.rtp.pt/play/p253/e769843/portugalia
Podem ouvir o Casa de Alguém aqui: https://www.youtube.com/watch?v=M0owghewqzQ&ab_channel=BiteRecords
Mas todo o álbum merece uma audição aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/album/3gUti0nqJaGMSbdIa47cxt?si=auELkeJTRLKvaFW8NW7hCw
O Tomás tem feito algumas datas pelo país:
19 de Julho – Prisma – Lisboa
12 de Outubro – Punch Session #41, Titanic, Lisboa
11 de Janeiro – Socorro, Porto
1 de Fevereiro – Buraco, Ovar
15 de Fevereiro – Casa do comum, Lisboa
22 de Fevereiro – Nova Arte, Hub Criativo da Mouraria

Chandi – Dragonfly (2025) (single)

Chandi – Dragonfly (2025) (single)
Portal – O disco de estreia de Chandi
Uma Obra Que Une Territórios e Emoções – 7 Março 2025
Após o lançamento dos aclamados singles Oxalá e Home, Chandi revela-nos Portal, o seu aguardado álbum de estreia, com edição a 7 de março de 2025. Neste trabalho, a artista multidisciplinar tece uma tapeçaria sonora que transcende fronteiras e atravessa culturas, refletindo o seu percurso enquanto artista portuguesa de raízes indianas.
Poderemos ter raízes flexíveis? (CHANDI)
Portal explora profundamente a ideia de casa como um espaço em constante transformação – um lugar interno e externo, físico e espiritual. O álbum convida a atravessar limiares sonoros que equilibram texturas orgânicas e eletrónicas, mantendo a essência de world music característica de Chandi. É uma celebração do transitar e uma imersão musical sobre as dualidades da existência.
Cada faixa de Portal é um convite único para entrar num espaço sagrado e íntimo, onde a narrativa musical desafia categorizações herméticas – pela diversidade das composições que integram este disco de estreia. Através de sonoridades assumidamente diversas e plurais, Chandi expressa-se musicalmente sobre temas como Casa, Identidade, Território e Pertença.
Enquadrado numa trajetória da artista em que o ativismo afetivo tem sido um denominador comum às suas obras, Chandi sente o seu disco Portal como uma possibilidade de integração de vários projetos autorais (como o livro O Grito da Bananeira e a performance Trânsitos); que se alinham agora numa obra discográfica e num futuro espetáculo imersivo e interativo.
Destaca-se o desejo da artista multidisciplinar por apresentar este disco em diferentes formatos: performance imersiva, concerto, tertúlia e residência, onde a urgência criativa “Afinal o que é casa? ”será um ponto fulcral do seu trabalho. A artista pretende realizar uma tour muito especial, fazendo jus à viagem que fez e continua a fazer, materializada agora num disco – o Portal.
Casa também é um verbo CHANDI
Portal afirma-se como um trabalho musical profundo, expressando a vertigem primordial que Chandi descreve como “o regresso a um lugar que eu nunca conheci”. Muito mais do que apenas um disco, Portal é uma travessia, um convite para mergulhar nas paisagens infinitas do som, imagens, palavras e sensações.
Com Portal, Chandi consolida-se como uma das vozes mais singulares da música contemporânea nacional, unindo territórios, culturas e emoções num trabalho de rara sensibilidade. Este é um convite para abrir portas e atravessar fronteiras de várias dimensões.
Portal foi co-produzido por Nilson Dourado, cantautor, produtor e director artístico, e conta com colaborações singulares de artistas como António Barbosa, António Cruz (Tó Cruz), Celina da Piedade, Francisco Gaspar, Guilherme Rodrigues, João Colaço, Mário Aphonso III e Ruca Rebordão.
E, celebrando esta viagem Chandi edita o seu disco Portal com o novo single Dragonfly em co- autoria com Ruca Rebordão na percussão. Dragonfly surge como uma canção de agradecimento aos ancestrais, às memórias e às histórias como fonte de inspiração, e é também neste reconhecimento das suas raízes que a artista se ancora para seguir a sua jornada enquanto criadora.

Mountain Valley – Ser ou Nao Ser (2025) (single)

Mountain Valley – Ser ou Nao Ser (2025) (single)
EP “Ser ou Não Ser” já disponível nas plataformas digitais
Os Mountain Valley regressam aos lançamentos com o EP ‘Ser ou Não Ser’, um manifesto de identidade e propósito, que enquadra a excêntrica sonoridade da banda num projeto “relâmpago” de 4 faixas. Em ‘Ser ou Não Ser’ – segundo extended play dos Mountain Valley – fazem a leitura do seu universo, um espaço multidimensional consonante com a visão da banda que vai, a seu tempo, marcando posição no cenário da música portuguesa.
O EP arranca com uma intro alinhada com a estética de ‘Ser ou Não Ser’, sintonizando os ouvintes na sinergia que se faz sentir durante os 10 minutos de viagem entre montes e vales. ‘Estrela Cadente’, tema que contou com a colaboração do produtor Filipe ‘Survival’, segue o fio condutor do EP, colocando – sem rodeios – os ambiciosos objetivos da banda em cima da mesa. “Sonho ser a luz da noite, iluminar o céu e ser a cor no escuro que o tempo trouxe”, a primeira frase do trabalho, retrata o feeling que caracteriza – cada vez mais – os Mountain Valley. A manifestação de interesses, explícita na faixa número dois, ganha um sentido adicional quando conectada ao tema seguinte, uma ‘Paisagem’ (espelhada num dos lyric videos inteiramente desenvolvidos pela banda) que compõe o quadro contemplador da primorosa jornada dos Mountain Valley – ‘Paisagem’ preza o processo e antevê a simplicidade que o futuro reserva: “a seu tempo o tempo para e vai ser o mirar de uma paisagem”.

Carlos Raposo – Dança Portuguesa (2025) (single)

Carlos Raposo – Dança Portuguesa (2025) (single)
Carlos Raposo
[viola campaniça e electrónica]
Depois de um ano de 2024, em que percorreu Portugal com concertos de norte a sul do País com o EP “Trip to Innerlight”, Carlos Raposo inicia 2025, a
apresentar o seu segundo EP, “O Reino da Ilusão”.
Nesta nova viagem, entre o rufar dos bombos e caixas tradicionais
portuguesas, e o tom doce da viola campaniça, avistam-se também, pela tripulação, paisagens sonoras de uma electrónica hipnotizante, serena, bela e melancólica, que fazem deste “Reino da Ilusão” um destino inevitável em 2025.

Al-Qasar – Desse Barama feat. Alsarah (2025) (single)

Al-Qasar – Desse Barama feat. Alsarah (2025) (single)
Cover albums are a tricky business. They say nothing beats the original. But
when international psychedelic collective Al-Qasar tackles songs from the
Western pop to the Arab folk repertoires, you know you’re in for a
brain-melting, transcontinental trip. Cultures collide, and the result of this
fission is Depeche Mode sung in Turkish, Sean Paul in Arabic, Nubian legend
Hamza El Din with fuzz guitars and iconic Lebanese composer Wadih El Safi
through space echo.
Produced between Tunis, Lisbon, Los Angeles, London, and Paris,
UNCOVERED contains 7 tracks (4 covers and 3 originals) which tell the story
of a world in flux, with its ancestors deep in the past but its eyes set on the
zeitgeist. It’s retro-futurist Arab psychedelia with a foot in the Mojave and the
other in the Sahara.
The cast is stunning, with innovators, breakthroughs and legends from nine
nationalities represented. All joined forces with studio wizard and composer
Thomas Attar, his vibrant, thick production style enhanced by
Grammy-winner Matt Hyde’s mix (Slayer, Deftones) and by a mastering from
multi Grammy-nominee Frank Merritt (Madlib, Aphex Twin).
Sudanese-American vocalist (and frequent Al-Qasar collaborator) Alsarah
tackles DESSE BARAMA, a peace song by Nubian oud player and singer
Hamza El Din, her hypnotic, soulful voice solidly anchored in a retro, almost
dubby instrumental. PROMISES is an Afro-futurist heavy-psych track in
Bambara which features Malian singer Mamani Keita (Salif Keita) on lead
vocals and the renowned “Black Buddah” Cheick Tidiane Seck (Gorillaz,
Black Eyed Peas, Santana) on keys and backing vocals. Mamani tackles the
subject of commitment, taking a stab at corrupt political leaders who do not
hold their word, while Cheick lets loose brain-melting keyboard lines and
deep, spell-binding vocals. On drums, it’s Souleymane Ibrahim (from
Touareg sensations, Mdou Moctar) unleashing a fury of grooves.