Maze – Florir (2025) (single)

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MAZE – “O Eremita”

MAZE é rapper, poeta e pedagogo. Com uma carreira marcada por rigor lírico e compromisso estético, tem vindo a construir uma obra singular no panorama do rap na língua portuguesa. Integrante do mítico coletivo Dealema, MAZE explora, a solo, um território mais íntimo e filosófico, onde a palavra nunca serve para decorar, serve para pensar, sentir, mover. Em “O Eremita”, o seu novo trabalho, entrega um álbum de maturidade e contemplação: uma travessia poética pela interioridade, onde o silêncio não é ausência, mas gesto criativo.

MAZE apresenta “O Eremita”, um disco de reclusão, escuta e renascimento.

O rapper e poeta MAZE regressa com um inesperado disco: “O Eremita”, um disco de criação íntima, produzido e gravado em 2019, demorou 6 anos até ganhar vida e agora vê finalmente a luz do dia.

O Eremita é totalmente produzido por Maze e conta apenas com a colaboração de Francesco Valente na faixa Oblívio.

Gravado de forma caseira com um microfone condensador emprestado pelo amigo Mike Ghost, o álbum nasceu num período de afastamento social e reflexão profunda, em que o artista se desligou das redes e do ruído exterior para se focar na escuta interior e nos processos criativos. “O Eremita” é um manifesto de solitude e resiliência.

Ao longo de 19 faixas, MAZE conduz-nos por uma viagem emocional, espiritual e sonora que atravessa temas como a memória, o isolamento, o milagre da criação, a vertigem do mundo moderno e a busca pela verdade.

Faixas como “Safra do Coração”, “Mil Manuscritos”, “1984” ou “Florir” revelam a densidade lírica e a riqueza sonora deste álbum que combina o rap e a palavra dita em batidas clássicas e texturas atmosféricas.

“O Eremita” não é apenas um disco, é um ciclo que se fecha e que inicia um novo caminho, numa tentativa de tocar o outro através da escuta, do verbo e do silêncio.

Sandrino – Superficial (2025) (single)

Sandrino – Superficial (2025) (single) 

Sandrino apresenta EP de estreia ‘SER’

Depois de nos dar a conhecer três dos temas que compõem o seu primeiro EP: ‘Ser Pra Não Ser’ ainda em 2024, e já em 2025, ‘Casa’ e ‘Tá Em Aberto’, o jovem natural do algarve apresenta agora as restantes canções numa compilação única, a sua estreia nos ‘discos’, com mais 3 inéditos.

Lançou há cerca de duas semanas dois singles ‘Casa’ e ‘Tá Em Aberto’ que comprovam que o primeiro single já era de facto sinal da distinção sonora que o cantor apresenta – não só musicalmente como líricamente. Formado no Hot Clube de Portugal, é nos género MPB, Jazz, Pop e ainda indie/bedroom  pop num registo íntimo e orgânico, que Sandrino funde a sua arte, entregando temas únicos onde questiona o Ser, e temas filosóficos e utópicos que nos levam a acreditar que ainda existe muito para além do amor e ainda amor.

Este EP vive, maioritariamente, dessas questões, mas claro, conta com pelo menos duas faixas onde se aborda o amor relacional, não fosse ele o tema rei da arte de cantar, fazer canções e escrever poemas. ‘Ser’ é um EP erudito e destacável, pelo timbre do artista primeiramente, e depois porque alberga uma produção muito bem trabalhada com arranjos especiais, o que tornam o conjunto sonoro toda uma experiência. 

Para além dos três temas já conhecidos, o artista apresenta agora mais três: ‘Não Te Quero’, ‘Próximo Amor’ e ‘Superficial’. Sandrino apresenta o amor ainda de outras formas, como a auto-estima, o Ser para parecer ou Ser porque se é, e a questão da superficialidade que vivemos todos nos dias de hoje, na correria dos dias, na falta de tempo para efetivamente amar e “ter onde pousar” e ser feliz. 

É no tema ‘Não Te Quero’, por exemplo, que o cantor mostra o poder da sua performance ao vivo, gravada num só take, focada na pureza e simplicidade artística de Sandrino, refletindo a sua capacidade ao vivo, sem as ferramentas modernas que simulam a perfeição. Puro e cru este ‘Não Te Quero’ que talvez nos fará tanto querer mais e mais.

Sandrino posiciona-se numa linha entre o  indie alternativo e a MPB moderna, contando com claras influências de António Zambujo, Tim Bernardes, Caetano Veloso e João Gilberto.  

Não é de todo coincidência que as canções deste primeiro EP têm entre si uma vibe coerente e  nostálgica, com tons e notas que nos fazem viajar até à infância e a um passado longínquo, perdido mas persistente na memória coletiva. São esses os temas que inquietam o artista e que o fazem  compor e cantar, à procura de algo maior do que ele próprio, em busca da sua essência e da essência  de cada um de nós, de quem somos e o que estamos aqui a fazer.  

A sonoridade do projeto, com influências de jazz, eletrónica e bossa nova, confere-lhe um caráter  atemporal e um apelo além-fronteiras.

Para manter esse caráter orgânico, pouco digital e texturado, optou-se por gravações com  instrumentos vivos, como bateria, percussão, baixo, guitarra, piano, acordeão e fliscorne,  interpretados por músicos experientes. Destacam-se as colaborações de Tiago e Pedro Joaninho, Gabriel Salles, Hugo Portugal, Iúri Oliveira e Francisco Sá, que enriqueceram a sonoridade do EP,  ao contribuir com a sua arte e com a sua visão. O mix e master é do engenheiro de som Pedro Serraninho, e a produção, claro, ficou a cargo de Francesco Meoli.  

O visual de todo o curta-duração não é por acaso – acompanhado da estética gloriosa das câmaras VHS, looks ganga, cores vibrantes e saturadas, cenário dreamy e a procura constante de sair da monotonia do dia a dia (como tão bem nos explica nas suas canções). 

‘SER’ passou a ser de todos, e encontra-se agora disponível em todas as plataformas digitais.

Ilana Volcov – Acariciando (2025) (single)

Ilana Volcov – Acariciando (2025) (single)

ACARICIANDO
Álbum de Ilana Volcov, cantora paulistana radicada em Lisboa, e de Cristovão Bastos, pianista carioca, gravado do Porto e lançado pela gravadora brasileira Biscoito Fino (março/2025).
O repertório contempla autores como Abel Ferreira, Tom Jobim, Guinga, Vadico, Edu Lobo, Aldir Blanc, Chico Buarque e Paulinho da Viola, passando por diversos géneros musicais como valsa, choro, maxixe e samba-canção.

ADVERTÊNCIA

Acariciando é uma breve coleção de canções fantásticas*: tudo acontece no âmbito da imaginação, entre devaneios, desejos, suposições.

Num exagero à duplicidade, como numa sala de espelhos, o duo (de voz e piano) ilustra diálogos. Fictícios, irreais. Conversas internas, silenciosas, de alguém com o seu amor – ou sobre ele. E quem as escuta, por meio de reflexões ilusórias, não são os destinatários, mas o ouvinte do álbum!

* Termo emprestado do gênero literário marcado pela fantasia, pelo sobrenatural, a literatura fantástica.

BEST OF APRIL 2025 B&W Humanist and Street Photography Corner

Faya – Desde un Son (2025) (single)

Faya – Desde un Son (2025) (single) 

O trio multicultural Faya lança o seu primeiro EP, uma obra que funde influências musicais de todo o mundo, resultado de anos de viagens e criação compartilhada. Com seis músicas que incluem sonoridades da América Latina, dos Balcãs e da Índia, o EP oferece uma viagem sonora carregada de emoções intensas e matizes delicados, com flauta, guitarra, violino, vozes e percussões.
 O primeiro single, “Seu Grito”, foi lançado no dia 25 de novembro de 2024, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Esta canção coral denuncia a violência de género e o feminicídio, prestando também homenagem às raízes culturais afro-brasileiras.
 Com colaborações de artistas internacionais, o EP já está disponível em todas as plataformas de streaming.

Para celebrar o lançamento, Faya apresentará a sua música ao vivo numa série de concertos que incluem:

• 22/04/2025 – Lisboa, Radio Antena 2

• 23/04/2025 – Lisboa, B.O.T.A.

• 25/04/2025 – CAPE Ettelbrück (Luxemburgo)

• 03/08/2025 – Sommersound Gelsenkirchen (Alemanha)

• 07-09/08/2025 – Buskers Bern (Suíça)

PZ – Blame It On Other People (2025) (single)

PZ – Blame It On Other People (2025) (single) 

PZ está a celebrar 20 anos de carreira, mas não há tempo para festas – o fim do mundo continua a ser o grande tema. Desde “Anticorpos” (2005), o músico tem espalhado grooves marados, ironia fina e reflexões absurdas que, no fundo, fazem todo o sentido. Agora, com “Apocalypse Later”, troca os sintetizadores pelas guitarras e deixa o seu alter-ego Joe Zé ao volante. O rock toma conta do recado e a eletrónica vai para o banco de trás.

Se “O Fim do Mundo em Cuecas” (2024) foi um aperitivo para o colapso global, “Apocalypse Later” carrega na distorção e mostra que a desgraça pode ser compreendida por mais gente – desta vez, em inglês. É a primeira vez que PZ canta exclusivamente noutra língua, mas o sarcasmo, a crítica social e os refrões viciantes continuam intactos.

O mundo parece cada vez mais à beira do abismo e PZ afia a ironia como arma da transparência. Entre guerras, crise climática e líderes a brincar com o caos, a humanidade está a viver um plot twist escrito por alguém sem noção. É aí que entram faixas como “Blame It On Other People”, “The Shithole Countries” e “Apocalypse Later”- três temas que deitam sal na ferida de uma realidade cada vez mais distorcida. O primeiro, um hino punk-rock perfeito para uma sociedade onde a culpa é sempre dos outros e ninguém assume responsabilidades. O segundo, uma sátira mordaz à falta de decência e empatia de uma visão política que transforma países desfavorecidos em slogans de campanha, reduzindo vidas humanas a meras palavras de efeito corrosivo. O terceiro, um grito sarcástico que resume a atitude coletiva perante o apocalipse: “Deixa andar, lidamos com isso depois” – se ainda houver um depois. O dedo aponta-se, a culpa roda, e a instabilidade cresce – mas a música não deixa passar nada em branco.

Né Gonçalves feat. Cinthya – Perdão (2025) (single)

Né Gonçalves feat. Cinthya – Perdão (2025) (single)

Né Gonçalves é, desde há muitos anos, um cantautor com presença significativa no panorama musical angolano, e com uma discografia rica que inclui álbuns aclamados como “Luanda Meu Semba” (1994), “Luanda Meu Semba – Instrumental” (2012) e “Sembamar” (2016), sendo agora a vez de “Undenge Wetu” (2025).

Adicionalmente, contribuiu para bandas sonoras de filmes, entre os quais “Na Cidade Vazia” de Maria João Ganga e “Kalunga, O Mar de Angola” de Bernardo Gramaxo. Né desenvolveu uma carreira notável através de colaborações com figuras de renome da música internacional, entre as quais a célebre fadista portuguesa Mariza e tem como produtor o peruano Jorge Cervantes.

O álbum “Undenge Wetu” deixa clara a visão artística de Né Gonçalves e a sua dedicação em alargar os horizontes da música angolana.

Não só presta homenagem ao rico legado musical de Angola, honrando as raízes tradicionais e reinterpretando o semba com mestria e inovação, mas também se aventura em novos domínios através da multiplicidade estilística e de parcerias com artistas de diversas tradições.

Os amantes e os aficionados da música do mundo podem antecipar uma interessante experiência auditiva com a edição do “Undenge Wetu” a 21 de Março de 2025.

Perdão | Né Gonçalves feat. Cinthya

Arranjos: Jorge Cervantes 

Batería: Calú Monteiro 

Congas: Yasmane Santos 

Dikanza: Lito Graça 

Baixo: Mayó

Guitarras : Texas/Jorge Cervantes

Violino: Armando García

Coros: Bênção/Madrilena/Lito Graça/Livongh (Direcção Coral)

Decline and Fall – As All Ends (2025) (single)

Decline and Fall – As All Ends (2025) (single) 

A primeira introdução a “Scars and Ashes”, álbum de estreia dos Decline and Fall, aconteceu com “Lost Astray”, mas “As All Ends” é, no sentido clássico do termo, o primeiro single do disco. Partindo da sonoridade electrónica que está na génese da banda, a canção tem um sentido orgânico muito particular, e perpassa um sentimento de claustrofobia e impotência perante a inevitabilidade do fim. Num mundo cada vez mais incerto e polarizado, parece que a única certeza que temos é a da finitude de tudo, de alguma forma.

37 anos depois, José de Pina reencontra-se com Armando Teixeira para quem tinha filmado, na altura, num vídeo premiado dos Ik Mux, uma das bandas de que o músico fez parte. “As All Ends” marca este reencontro e poderá não ficar por aqui. Nas palavras do realizador, “As músicas sofisticadas dos Decline and Fall têm ambientes sonoros que pedem e merecem ter um filme“.

“Scars and Ashes” é editado dia 4 de Abril em formato digital e em vinil, podendo as pre-orders ser realizadas no Bandcamp oficial dos Decline and Fall em https://declineandfallmusic.bandcamp.com. “Scars and Ashes” parte das explorações iniciadas nos EP anteriores, “Gloom” e “Pulse”, mas acrescenta-lhes um vocabulário musical cada vez mais vasto e sofisticado.

Rumia – Kept All The Pain (2025) (single)

Rumia – Kept All The Pain (2025) (single) 

A cantora e compositora Rumia regressa com o seu aguardado segundo álbum de estúdio, no dia 4 de Abril. ’Old Enough to Save Myself’, é um disco introspectivo, onde a electrónica pulsante dos anos 90 se funde com a intimidade dos sons orgânicos, criando um universo sonoro tão íntimo quanto expansivo.
 

O novo single, ‘Role Model’, é já a quarta canção apresentada, depois de ‘Emergency’, a versão de ‘Desfado’ de Ana Moura e, ‘Shift In The Air’.

‘Role Model’, não é apenas de uma canção sobre crescer e libertar-se das expectativas externas, mas um lamento silencioso que se transforma em libertação. Entre os acordes suaves e as palavras cruas, a música celebra a força de quem aprende a soltar o que nunca foi verdadeiramente seu, como se de uma dança do desapego se tratasse.
 

O single já está disponível em todas as plataformas digitais.

Orquestra Sinfonietta de Braga e Artur Caldeira – Aos Guitarristas Portugueses – Olhando o mar – Arco da Corda Nova (2025) (single) 

Orquestra Sinfonietta de Braga e Artur Caldeira – Aos Guitarristas Portugueses – Olhando o mar – Arco da Corda Nova (2025) (single) 

Sinfonietta de Braga apresenta o disco “Arco da Corda Nova” 

com o guitarrista Artur Caldeira

Ao vivo:

22 de maio, 21h30 – Casa Museu de Monção (formato reduzido – quinteto de cordas)

A Sinfonietta de Braga, com a colaboração do guitarrista Artur Caldeira, apresenta o disco “Arco da Corda Nova”. A música é um idioma sem fronteiras, falado em inúmeros dialetos pelo mundo. As barreiras entre dialetos são, na nossa perspetiva, construções fictícias que dissolvem o efeito agregador da arte. Com base neste princípio, a Sinfonietta de Braga procurou, desde a sua fundação, estabelecer pontes entre a música erudita, área de formação predileta dos seus colaboradores, e a música tradicional. Materializando esta intenção, surge a primeira edição discográfica da associação, intitulada “Arco da Corda Nova”. Esta colaboração resulta do desafio, lançado ao guitarrista Artur Caldeira, de compor, decompor e recompor quatro tributos à música tradicional portuguesa. O resultado é uma nova forma de escutar a música popular, onde a orquestra de cordas é guiada nos meandros da música tradicional pela guitarra clássica e pela guitarra portuguesa. A primeira das 4 obras, “Três Melodias Populares”, incide sobre o folclore do Baixo Minho, que tem o seu mais genuíno epicentro na Rua dos Falcões da cidade de Braga. “Minomento” é um verdadeiro monumento aos artistas nortenhos, vítimas diretas ou indiretas de uma pandemia ainda viva na nossa memória. “Para lembrar Luís Goes” faz uma homenagem à figura máxima do fado de Coimbra, Luís Goes, e “Aos Guitarristas Portugueses” utiliza a guitarra portuguesa para percorrer temas de nomes incontornáveis do género. De destacar também a homenagem a Carlos Paredes, José Luís Nobre Costa, ao compositor Venezuelano Carlos Bonnet, entre outros.

A Sinfonietta de Braga foi fundada em 2006 e reestruturada em 2016 para colmatar a ausência de uma plataforma profissional que promovesse as carreiras de músicos na região de Braga. Com uma missão clara de potenciar carreiras musicais e dinamizar a oferta cultural local, a Sinfonietta tem-se destacado tanto pela formação de públicos como pelo fomento da cultura na região.

Artur Caldeira é um mestre da guitarra clássica e foi-lhe atribuído recentemente, após provas públicas, o Título De Especialista em Música. Guitarrista premiado, apresentou-se a solo e com orquestra sob a direcção dos Maestros Meir Minsky, Ferreira Lobo, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson.

Tomas de Papel – Casa de Alguém (2025) (single)

Tomas de Papel – Casa de Alguém (2025) (single) 

O Tomás de Papel lançou em Maio o seu primeiro LP. “Desconcertante Modo de Vida” foi pensado como um ato de tragédia para compensar o facto de Tomás de Papel ser o protagonista de um corpo e consequente filme que não escolheu, o disco é um plano de fuga de si mesmo. Numa inconsequente separação deste projeto e de tudo aquilo que o artista carrega às costas. É, segundo Tomás, “o assassinato do ego que o fazia refém”.

Numa narrativa que poderia ser “inventada”, mas que reflete um projeto pelo qual o autor sonhou a vida toda, é possível contemplar poemas escritos na sua língua materna, as perguntas e resoluções, os conflitos e as paisagens de um auto-intitulado pensador que procura as respostas para ser feliz. O disco dá assim início à sua jornada a solo, assumindo o indie rock e o pop folk, como os géneros musicais que abraçam este momento decisivo para Tomás de Papel: “Há uma parte de mim em cada música, em cada palavra sentida. A guitarra é o meu corpo e a minha voz uma arma que tenciono usar para defender tudo aquilo em que acredito”, sublinha.

O disco foi referenciado no prestigiado Mindies: https://www.mindies.es/2024/05/desconcertante-modo-de-vida-la-huida-existencial-de-tomas-de-papel/ e o single Casa de Alguém escolhido para fazer parte da lista do Portugália, do Henrique Amaro: https://www.rtp.pt/play/p253/e769843/portugalia

Podem ouvir o Casa de Alguém aqui: https://www.youtube.com/watch?v=M0owghewqzQ&ab_channel=BiteRecords 

Mas todo o álbum merece uma audição aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/album/3gUti0nqJaGMSbdIa47cxt?si=auELkeJTRLKvaFW8NW7hCw

O Tomás tem feito algumas datas pelo país: 

19 de Julho – Prisma – Lisboa 

12 de Outubro – Punch Session #41, Titanic, Lisboa 

11 de Janeiro – Socorro, Porto 

1 de Fevereiro – Buraco, Ovar 

15 de Fevereiro – Casa do comum, Lisboa 

22 de Fevereiro – Nova Arte, Hub Criativo da Mouraria

Chandi – Dragonfly (2025) (single)

Chandi – Dragonfly (2025) (single) 

Portal – O disco de estreia de Chandi

Uma Obra Que Une Territórios e Emoções – 7 Março 2025

Após o lançamento dos aclamados singles Oxalá e Home, Chandi revela-nos Portal, o seu aguardado álbum de estreia, com edição a 7 de março de 2025. Neste trabalho, a artista multidisciplinar tece uma tapeçaria sonora que transcende fronteiras e atravessa culturas, refletindo o seu percurso enquanto artista portuguesa de raízes indianas.

Poderemos ter raízes flexíveis? (CHANDI)

Portal explora profundamente a ideia de casa como um espaço em constante transformação – um lugar interno e externo, físico e espiritual. O álbum convida a atravessar limiares sonoros que equilibram texturas orgânicas e eletrónicas, mantendo a essência de world music característica de Chandi. É uma celebração do transitar e uma imersão musical sobre as dualidades da existência.

Cada faixa de Portal é um convite único para entrar num espaço sagrado e íntimo, onde a narrativa musical desafia categorizações herméticas – pela diversidade das composições que integram este disco de estreia. Através de sonoridades assumidamente diversas e plurais, Chandi expressa-se musicalmente sobre temas como Casa, Identidade, Território e Pertença.

Enquadrado numa trajetória da artista em que o ativismo afetivo tem sido um denominador comum às suas obras, Chandi sente o seu disco Portal como uma possibilidade de integração de vários projetos autorais (como o livro O Grito da Bananeira e a performance Trânsitos); que se alinham agora numa obra discográfica e num futuro espetáculo imersivo e interativo.

Destaca-se o desejo da artista multidisciplinar por apresentar este disco em diferentes formatos: performance imersiva, concerto, tertúlia e residência, onde a urgência criativa “Afinal o que é casa? ”será um ponto fulcral do seu trabalho. A artista pretende realizar uma tour muito especial, fazendo jus à viagem que fez e continua a fazer, materializada agora num disco – o Portal.

Casa também é um verbo CHANDI

Portal afirma-se como um trabalho musical profundo, expressando a vertigem primordial que Chandi descreve como “o regresso a um lugar que eu nunca conheci”. Muito mais do que apenas um disco, Portal é uma travessia, um convite para mergulhar nas paisagens infinitas do som, imagens, palavras e sensações.

Com Portal, Chandi consolida-se como uma das vozes mais singulares da música contemporânea nacional, unindo territórios, culturas e emoções num trabalho de rara sensibilidade. Este é um convite para abrir portas e atravessar fronteiras de várias dimensões.

Portal foi co-produzido por Nilson Dourado, cantautor, produtor e director artístico, e conta com colaborações singulares de artistas como António Barbosa, António Cruz (Tó Cruz), Celina da Piedade, Francisco Gaspar, Guilherme Rodrigues, João Colaço, Mário Aphonso III e Ruca Rebordão.

E, celebrando esta viagem Chandi edita o seu disco Portal com o novo single Dragonfly em co- autoria com Ruca Rebordão na percussão. Dragonfly surge como uma canção de agradecimento aos ancestrais, às memórias e às histórias como fonte de inspiração, e é também neste reconhecimento das suas raízes que a artista se ancora para seguir a sua jornada enquanto criadora.