Marquise – Passado (2025) (single)

Marquise – Passado (2025) (single)

O single “Passado” antecipa o 1º álbum dos Marquise

“Ela caiu” é editado dia 28 de Fevereiro

Depois do promissor EP de estreia homónimo, a partir do qual os Marquise foram alcunhados de “the next big thing” da música rock portuguesa (in Altamont) e foram distinguidos com a Menção Honrosa dos Novos Talentos FNAC, a banda portuense prepara-se para editar o primeiro álbum. “Ela Caiu” sai dia 28 de Fevereiro pela Saliva Diva em formato digital e vinil.

Disponível desde hoje nas principais plataformas digitais, “Passado” é o single de apresentação de “Ela Caiu” e, se o refrão sugere que “o passado precisa de ajuda”, a banda não hesita em estender o braço para o ajudar a atravessar a passadeira em Abbey Road ou em esticar-se para lhe fazer chegar os acordes perdidos na prateleira mais alta do grunge. O passado precisa de Lena D’Água e Frank Black como massa mãe para o pão de hoje, deixando sempre um pouco para amanhã. O tempo é imóvel, e através de binóculos contemporâneos, o passado surge em fotogramas, em estampas. Um mundo parado, em pose, equidistante das realidades ficcionadas e factuais.

(Daniel Catarino)

No videoclipe realizado por Luísa Alegre, vemos uma estrada deserta, um homem ao volante, e uma presença inquietante no banco de trás. A viagem transforma-se num confronto inevitável com o passado que persiste em assombrá-lo.

Sobre Marquise

Marquise é uma banda nascida no Porto. Mafalda Matos (voz), Miguel Azevedo (baixo), Matias Ferreira (bateria) e Miguel Pereira (guitarra) criaram o projeto em 2022, lançando em Março de 2023 o EP de estreia homónimo que rapidamente consolidou a banda no panorama musical português. Depois de mais de um ano de concertos, os Marquise preparam-se para a edição do novo e primeiro álbum de longa duração, “Ela Caiu”, no dia 28 de Fevereiro, com uma tour de concertos de apresentação durante o ano de 2025

Funil & Abelhinha – SKAStress (2025) (single)

Funil & Abelhinha – SKAStress (2025) (single)

Funil & Abelhinha apresentam “SKAStress”, o terceiro single do disco “Isto é tudo verdade”

Os Funil & Abelhinha estão de volta com “SKAStress”, o terceiro single do álbum “Isto é tudo verdade”, já editado no ano passado. Depois de “A Vida é Isto”, lançado em 2023, e “É Só Camones”, com a colaboração de Luís Varatojo (Peste & Sida, Despe & Siga, Luta Livre, A Naifa, Fandango, Linha da Frente) em 2024, a banda reforça a celebração dos 20 anos de carreira com uma nova faixa marcada pela fusão de ska e rock, a energia de sempre e uma mensagem carregada de ironia e crítica social.

“SKAStress” é um hino para todos os que se sentem presos no ciclo frenético do quotidiano, mas encontram na música e na dança uma forma de libertação. Versos como “Só saio da cama à procura da ‘Maria Joana’” e “Se o patrão enriquece, fico de tanga mas com moda topless” refletem a realidade de uma geração que equilibra trabalho precário e a procura de momentos de autenticidade. A crítica ao capitalismo e a celebração da autoexpressão tornam esta música um grito de resistência embalado por ritmos dançantes, reforçado por um refrão que promete ficar na cabeça: “Isso é só Skastress, se dançares desaparece, ska ska ska”. O novo single chega também com um videoclipe que traduz em imagens a ironia e a intensidade do tema.

Com “SKAStress”, os Funil & Abelhinha confirmam a vitalidade que os caracteriza desde a sua formação em Arganil, em 2004. A Música, o Sol e a Vida uniram este grupo de amigos numa banda cujo espírito “RudeBoy” se inspirou nos Despe & Siga e em nomes como Reel Big Fish, The Specials, Sublime ou The Interrupters. Ao longo de duas décadas, os Funil & Abelhinha percorreram festivais em Portugal e Espanha, partilhando palco com bandas como Bad Manners, Skalibans, Xutos & Pontapés, Fita Cola, Iris ou Mata-Ratos.“Isto é tudo verdade” assinala o primeiro registo de longa duração da banda, reunindo músicas originais que expressam a sua forma de ser e estar na vida, numa onda musical bem-disposta e crítica ao mesmo tempo.

O single “SKAStress” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e promete aquecer os próximos concertos dos Funil & Abelhinha, que convidam todos a deixarem o stress de lado e a juntarem-se à festa. As próximas datas podem ser consultadas nas redes sociais da banda.

O Simples Mente – Arrendar (2025) (single)

O Simples Mente – Arrendar (2025) (single) 

O Simples Mente regressa aos lançamentos em 2025, com novo single. No dia 10 de janeiro, fica disponível em todas as plataformas e com videoclipe no Youtube, o tema ARRENDAR, que dá início a uma nova fase de lançamentos de OSM. 

A música nasceu de um instrumental retirado do álbum “Baldio v.1” de João Maia Ferreira, que convidou outros artistas a cantarem sobre estes beats. O resultado é um single que beneficia do melhor de dois mundos diferentes, culminando numa sonoridade peculiar. O vídeo é uma produção do coletivo artístico Pluma (@pluma_hub) e desvenda os primeiros elementos visuais do projeto que tem data de lançamento marcada para este ano. 

ARRENDAR fala sobre a efemeridade e a substituibilidade das relações humanas – ficar para arrendar significa não ser de ninguém, ser temporário e facilmente descartado. Numa sonoridade mais melódica do que nos tinha trazido no último EP “O Puto”, a pergunta que fica no ar é “Que corrida é essa que te exalta, amigo?”. 

Disponível em todas as plataformas:

Video: https://www.youtube.com/watch?v=orCqyrLxROE

CRÉDITOS:

MÚSICA

Letra: O Simples Mente

Instrumental: João Maia Ferreira

Co-produção: O Simples Mente

Rhodes: João Marques

Rec, Mix & Master: Leo Amorim

VIDEO                                                                                                                               

DOP, Edit: Sofia Calvet

Produção: Pluma

Direção Artística: Carolina Parente, Nicoleta Domenti

João Couto – Foragido (2025) (single)

João Couto – Foragido (2025) (single)

João Couto lança Foragido, novo single que antecipa o disco Efeito Submarino

No dia 9 de Janeiro, João Couto apresenta Foragido, o novo avanço do seu próximo álbum Efeito Submarino, com lançamento marcado para 7 de fevereiro.

Descrito como uma celebração de euforia e emancipação, Foragido é, nas palavras do próprio, “a representação máxima do que este álbum significa na minha vida”. Trata-se de uma canção cheia de energia e diversão, repleta de camadas e detalhes que convidam à descoberta a cada nova audição.

O álbum Efeito Submarino, gravado maioritariamente em casa no verão de 2024, é apontado por João como o trabalho mais pessoal e ambicioso da sua carreira. Este novo projeto promete consolidar o lugar do cantor, compositor e produtor como uma das vozes mais relevantes da pop portuguesa contemporânea.

Foragido já está disponível em todas as plataformas digitais.

João Couto, nascido em 1995 em Vila Nova de Gaia, é cantor, compositor e produtor. Influenciado pela synth-pop de artistas como Carly Rae Jepsen e Bleachers, bem como pelos clássicos do pop-rock português, como Clã e David Fonseca, a sua música combina letras sinceras a melodias contagiantes. Para ele, “a música pop é um lugar seguro”, onde cria uma sensação de pertença e felicidade.

Desde a sua vitória no programa Ídolos em 2015, João Couto lançou dois álbuns, incluindo o aclamado Boa Sorte (2021), e realizou em 2023 a série de concertos “Canções Sobre o Meu Carro e o Quarto”, com o apoio da Antena 1. Em 2024, regressa ao Festival da Canção como autor e intérprete de “Quarto para Um” — tema selecionado entre mais de 800 candidaturas — e é incluído na lista dos 100 Artists to Watch da IMPALA Music. Já colaborou e partilhou palcos com nomes como Miguel Araújo, Samuel Úria, Joana Espadinha e D’Alva. 

Pacto – Isto É Pacto (2025) (single)

Pacto – Isto É Pacto (2025) (single)

“ISTO É PACTO” é o novo single do coletivo PACTO, coletivo formado por 13 membros (10 rappers e 3 produtores) que unem forças para criar música sem barreiras. 
Lançado pela Godsize Records, o single é uma representação da filosofia do coletivo: a busca pela união e o respeito mútuo, com todos os membros agindo como um só.

“ISTO É PACTO” já está disponível no YOUTUBE e brevemente em todas Plataformas Online.

Mia Tomé – Pudesse Eu Infinita Cavalgar (2025) (single)

Mia Tomé – Pudesse Eu Infinita Cavalgar (2025) (single)

Mia Tomé, artista conhecida pelo seu trabalho de Atriz e Voice Artist, prepara-se para lançar um novo disco em que canta e declama a poesia de Emily Dickinson. “Pudesse eu infinita cavalgar” é o novo single que nos desvenda já mais um pouco do disco a editar no próximo dia 30 de janeiro.

Gravado no Oracle Recording Studio, no Deserto de Sonora (Arizona, EUA), o álbum “Há um Herbário no Deserto” canta e diz a poesia de Emily Dickinson, em português e em inglês. Na voz de Mia Tomé, e com harmonias que viajam entre o folk e o pop, este disco conta-nos várias histórias ao ouvido, que comemoram a poesia no feminino. Estará disponível em vinil e nas plataformas digitais no final deste mês numa edição de autor.

O novo single que desvenda já um pouco deste novo disco de Mia Tomé, “Pudesse eu infinita cavalgar” é o primeiro tema do álbum em voz cantada, com um dos poemas mais belos de Emily Dickinson [Could I but ride indefinite], na opinião da artista. 

“Sem dúvida que para mim este poema é uma espécia de Manifesto Feminista do século XIX, mal o li, percebi que tinha que o gravar. Este tema evoca a figura de uma mulher livre, que cavalga no seu cavalo em busca do mundo, que quer viver a natureza livre como uma abelha. Para mim esta é também uma referência às ‘Mulheres do Oeste Americano’ que tantas vezes foram silenciadas e reduzidas a papeis secundários em vários filmes Western. Esta é mais uma vez uma forma de fazer justiça a essas figuras heroicas que não foram assim tão celebradas na ficção”, refere Mia Tomé.

Este lançamento segue-se a “Como as montanhas Gotejam de Sôl-Por”, que está já disponível desde novembro de 2024.

A primeira apresentação ao vivo de “Há um Herbário no Deserto” acontece também no dia 30 de janeiro, pelas 18H30, na FNAC Chiado, em Lisboa. A entrada é livre.

Sobre Mia Tomé:

Atriz, Cantora e Voice Artist, é formada pela “The Lee Strasberg Theatre and Film Institute” em Nova Iorque como bolseira da Fundação Gulbenkian, e em “Teatro” pela Escola Superior de Teatro e Cinema. 

Destaca-se por trabalhar a Palavra e o gênero Spoken Word, tem vindo a desenvolver diversos projetos sobre Poesia no Femino como o álbum  “Projeto Natália” que contou com vários concertos internacionais em Washington DC, Boston e Nova Iorque. 

Em 2021 inicia a sua relação profissional com o Arizona, durante uma residência artística como bolseira da FLAD, onde se focou nas “Mulheres Artistas do Oeste” cruzando Música, Poesia e a Imagem em Movimento. 

Colabora em 2022 com o produtor Francis Kelly e decidem gravar o “Há um Herbário no Deserto” no Oracle Recording Studio. 

Já se apresentou em palcos como Harvard Club (Manhattan), Dartmouth (Massachusetts), Fast Forward (Dresden, Alemanha), e  em 2023 foi a convidada da Embaixada Portuguesa em Washington DC para cantar nas celebrações da Língua Portuguesa. 

Colaborou com artistas como Alex & The Moondaze, Noiserv, Elisa Rodrigues, Herbert Walker ou Clara Lacerda. 

Capão – Corre & Saca (2025) (single)

Capão – Corre & Saca (2025) (single)

Desde muito cedo Capão descobriu o seu gosto e talento pela música, sobretudo pelo trap. Tudo começou numa noite em que os amigos decidiu fazer uma batalha de rimas, tendo-se apercebido como o próprio conta, “que tinha jeito para rimar”. Impulsionado por esta descoberta, procura saber mais e começa a ouvir Teto, rapper brasileiro que o influencia musicalmente e o leva a apaixonar-se pelo trap. Decidido que queria fazer música a sua vida, dedica bastante do seu tempo a rimar e a aperfeiçoar-se enquanto rapper e artista, trabalho que culmina com o lançamento da sua primeira música, intitulada “Lágrimas”, em janeiro de 2023. Estava dado o primeiro passo de um percurso ainda jovem, mas cheio de talento. Apostando toda a sua dedicação e esforço para tornar a sua música cada vez melhor, seguiu-se o lançamento do tema “Vida Controversa” e, logo de seguida, foi apresentado “Sopro”. Em agosto foi o momento de mais um lançamento, novo tema de Capão, desta vez, com maior impacto do que os temas anteriores. O single “Série” atingiu as 7 mil streamings no Spotify, tornando-se no seu tema de maior sucesso. Capão fechou o ano com o lançamento do seu primeiro EP, intitulado “Dupla Personalidade”, num trabalho íntimo e muito pessoal. Com o início de 2024, o artista lança “Bruxo” e “Blackjack”, dois novos singles com um conceito repartido, mas ligados entre si através de uma mensagem. Dezembro trouxe o terceiro single do ano, intitulado “CORRE&SACA”, que foi acompanho pelo lançamento do respetivo videoclipe, o primeiro do artista.

O rapaz que queria ser ciclista, deixou esse sonho pela música, na procura pela perfeição naquilo que mais gosta de fazer, rimar.

O novo single de Capão, intitulado “CORRE&SACA”, lançado na passada sexta-feira (dia 06), fala-nos do sentimento de união e de pertença a uma família, numa jornada de descoberta e aventura, repleta de desafios, perigos, respeito e desordem. Num misto de emoções, Capão lidera a sua crew Corre&Saca no planeamento de um assalto, que se revela bem-sucedido, à partida, mas com consequências que os próprios desconhecem. Numa ideia de família e de união, Capão procura rodear-se de pessoas de confiança e próximas de si, resultando num misto de relações perigosas e amores desejados.

Este novo tema de Capão é mais um passo de afirmação e de crescimento da sua carreira, numa procura por ganhar espaço na cena trap e hip-hop nacional. Com um beat contagiante e uma letra repleta de rimas viciantes, o single “CORRE&SACA” pretende confirmar e dar a conhecer todo o grande talento do jovem rapper.

“CORRE&SACA” encontra-se disponível nas principais plataformas digitais.

L – Blues – Mente (2025) (single)

L – Blues – Mente (2025) (single) Id

Os L-Blues nascem a partir do músico Bruno Lopes que está já envolvido em projetos musicais, como as Guitarras de Manhente: Escola de Rock, que tem como principal objetivo ensinar música a jovens e adultos de classes sociais com carências financeiras.

Os L-Blues caminham lado a lado com o Blues e o Rock e contam já com 4 EPs gravados, disponíveis para ouvir nas principais plataformas online.

Para 2024 têm guardado o seu primeiro álbum intitulado de “Labirinto” .

O nome na banda faz uma homenagem à mitologia do pacto com o diabo de Robert Johnson e da encruzilhada (crossroads) dos Blues. O “L” no nome da banda deve se pronunciar “Hell”!

Desta partilha de emoções e sentimentos fazem parte 5 membros: Ana Neto na voz, Bruno Lopes nas guitarras, Céu Neiva nas teclas, Diogo Silva no baixo e Jorge Braga na bateria.

Os L-Blues regressam com um novo álbum intitulado “Labirinto”, gravado, misturado e produzido por Budda Guedes no estúdio da Mobydick Records.

Labirinto é um álbum no qual a banda se envolve com as emoções e que nos faz mergulhar num mar de sentimentos que surgem nas melodias de cada canção.

Na Grécia antiga o labirinto era um local de experimentação e não uma prisão, onde o seu percurso era mais importante que a saída.

O nosso Labirinto retrata um percurso com várias dúvidas, inquietações, e incerteza de chegarmos a algum lado, que faça valer todas as dificuldades percorridas, dando mais sentido ao trajeto do que ao destino.

Em cada instrumental conseguimos ter uma experiencia de sensações que nos fazem envolver com o caminho individual de cada um.

Marta Lima – Vi – Te Partir (2025) (single)

Marta Lima – Vi – Te Partir (2025) (single)

A cantora e compositora Marta Lima acaba de editar o novo EP “Postal Em Branco”, já disponível em todas as plataformas digitais. Pensado e construído em parceria com o produtor Ben Monteiro (D’Alva), o curta duração marca o início de uma fase criativa mais profunda para a artista, que apresenta um conjunto de canções sobre temáticas como a introspeção, a luta pela autoaceitação e a superação, bem como uma evolução na sua sonoridade.

“Este projeto tem uma sonoridade muito diferente do que tinha apresentado até agora. Foi um trabalho em conjunto com o Ben Monteiro, produtor de todas as faixas, no sentido de perceber aquilo que ainda não tinha feito e o que era interessante apresentar. Foi um processo demorado e que denota uma clara vontade de aprofundar e transformar as canções. O EP encerra uma mensagem forte e com um significado pessoal muito importante, que representa a fase de vida em que me encontrava quando escrevi estas canções: um lugar de dor, transformação, auto aceitação e, posteriormente, paz e leveza”, conta Marta Lima.

Nas palavras da artista, “trabalhar com o Ben Monteiro é ser constantemente desafiada a ser melhor, a partilhar emoções e a história por detrás de cada canção e, principalmente, explorar coisas diferentes na música”.

Gravado e produzido nos Great Dane Studios, “Postal em Branco” inclui o novo tema ‘Lima Limão’, com a participação de Ben Monteiro, bem como os singles ‘Passos Marcados’ – que alcançou o segundo lugar no Top A3.30 – As canções mais votadas de 2024 pelo público da rádio Antena 3 – o tema título e o mais recente, ‘Vi-te Partir’, este último acompanhado por um visualizer já disponível no YouTube da artista.

‘Vi-te Partir’, diz Marta Lima, “é a consciencialização da partida de alguém que deixou um vazio imenso; ‘Postal em Branco’ é uma canção introspetiva que explora a dificuldade em expressar emoções, reflete o peso de guardar esses sentimentos não verbalizados, como uma carta nunca enviada. A metáfora do ‘postal em branco’ capta o conflito de quem tem muito para dizer, mas que, por medo ou incompreensão, guarda tudo para si”; ‘Passos Marcados’ é uma canção “mais crua, menos afeitada pelos reverbs, com guitarras e sintetizadores distorcidos”, sobre um sujeito poético que acredita “na existência de um plano para todos nós e que tudo tem uma razão de ser/acontecer, ou seja, que tudo é predestinado”; e ‘Lima Limão’ “é uma música divertida que espelha a amizade que construí com o Ben Monteiro, depois dele me ter desafiado a escrever uma canção em conjunto”.

“Postal em Branco” é o segundo EP de Marta Lima e sucede a “Murmúrio”, de 2023. Além de Ben Monteiro, o novo lançamento conta com as participações de Francisco Santos (bateria), Afonso Lima (guitarra, bandolim), Maria Carvalho (teclados), Mariana Martins (bandolim), Helena Lima (vozes adicionais), Maria Seabra (vozes adicionais) e Vitor Carraca Teixeira (mistura e masterização). O curta duração será apresentado ao vivo durante este ano, com várias datas ainda por anunciar e outras já confirmadas, entre as quais uma tour por várias FNACs durante este mês de janeiro, um concerto no Centro Cultural de Coura, em Paredes de Coura, no dia 7 de fevereiro, e ainda no Musicbox, em Lisboa, a 26 de fevereiro.

O Homem Que Fugiu Do Mundo – Sem Compromisso Não Sou Parte (2025) (single)

O Homem Que Fugiu Do Mundo – Sem Compromisso Não Sou Parte (2025) (single)

Depois de se estrear com “Por cada passo atrás”, O Homem que Fugiu do Mundo, projeto a solo de Vítor Pinto (membro dos Malibu Gas Station), regressa com “Sem compromisso não sou parte”, o segundo single que reforça o caminho do artista rumo a um futuro álbum e a uma série de concertos.  

“Sem compromisso não sou parte” reflete sobre a importância das escolhas diárias na luta contra a procrastinação e sobre a necessidade de assumir compromissos para atingir objetivos. Mais do que uma música, o tema representa uma espécie de contrato consigo mesmo: a promessa de levar os compromissos a sério, de forma oposta às resoluções de ano novo que muitas vezes acabam esquecidas.  

O single é também uma metáfora para o próprio percurso de O Homem que Fugiu do Mundo, que após mais de uma década como um projeto “de quarto”, começa agora a assumir o seu lugar no panorama musical. Tal como no tema anterior, Vítor Pinto cuidou de todas as etapas do processo criativo — da produção à gravação, mistura e masterização — num registo DIY que reforça a autenticidade do projeto.  

“Sem compromisso não sou parte” chega como uma extensão natural de “Por cada passo atrás”, mantendo a introspeção característica de O Homem que Fugiu do Mundo, mas avançando na exploração de novos territórios sonoros e narrativos.  

Raquel Santos – My Fault? (2024) (single)

Raquel Santos – My Fault? (2024) (single)

“MY FAULT?” É O TERCEIRO SINGLE DA CANTORA

RAQUEL SANTOS LANÇA M” Y FAULT?” 

UMA MELODIA QUE EXPLORA OS DESAFIOS DO AMOR E DA VULNERABILIDADE.

” MY FAULT ? ” É UMA VIAGEM EMOCIONAL PELAS NUANCES DE UMA RELAÇÃO

Malibu Gas Station – Small Horse (2024) (single)

Malibu Gas Station – Small Horse (2024) (single)

Malibu Gas Station lançam o álbum “Never Never” e preparam regresso aos palcos em 2025

Os Malibu Gas Station, trio portuense formado em 2016 por Vítor Pinto, David Félix e, mais tarde, consolidado com João Losa, apresentam o seu segundo álbum, “Never Never”, que sucede ao disco de estreia “World Wide Dance”. Este trabalho chega ao público no final de dezembro, num gesto deliberadamente contracorrente — porque lançar um álbum num mês em que “ninguém quer saber” parece ser a atitude mais autêntica da banda.

O título, “Never Never”, carrega múltiplos significados. Por um lado, remete à qualidade imaginária, idealista e fantasiosa que define o termo no inglês britânico. Por outro, revela um capítulo que, segundo os próprios músicos, talvez queiram deixar para trás o quanto antes. “Adormecemos todos os dias sob o aplauso da nossa consciência”, poderia dizer alguém com autoridade, como um treinador português outrora citou. Este disco é o reflexo de uma banda que encerra ciclos, resolve carolices e se prepara para um futuro onde, esperam, o terceiro álbum seja o verdadeiro — ler “o verdadeiro” com o sotaque do Porto.

Desde que Vítor Pinto e David Félix formaram os Malibu Gas Station, foi na entrada de João Losa — antigo colega na banda O Abominável — que encontraram o tão sonhado “never-never”: aquele ideal utópico e perfeito de banda que parecia sempre fora de alcance. Este segundo disco reflete uma paz de espírito e, ao mesmo tempo, uma inquietação constante. Não é um álbum para agradar, talvez nem para a banda, mas é um passo necessário.

Parte do charme dos Malibu Gas Station reside na sua autossuficiência. Vítor Pinto é designer, David Félix trabalha como assessor de imprensa e João Losa é produtor musical. Combinando estas competências, o trio sabe que tem tudo para correr mal, e corre, sempre, mal, como previsto, mas com sentido.

“Desde que somos três, as coisas fazem sentido”, comentam Vítor e David. Mas esse sentido não vem de respostas fáceis. Ao longo deste projeto, tiraram elementos, adicionaram outros, voltaram a tirar. O resultado? Um disco que parece falar tanto de dúvidas como de certezas, e que anuncia, já em 2025, o regresso aos palcos — algo que não acontece desde o lançamento do single de estreia “Ellie Parker” em 2016.

Será que agora é que é? Será que os Malibu Gas Station se encontram finalmente resolvidos? Como agrupamento musical, preferem posicionar-se como um Braga ou um Belenenses, quem sabe até um Boavista, no campeonato — já que ir a um concerto é quase como ir à bola: sólidos, alternativos e fiéis a si mesmos, longe da pressão dos “três grandes”; uma defesa consistente, mas perto da reforma; ataque a duvidar de si mesmo; e um meio-campo inexistente nas transições defensivas e ofensivas que só vê jogar. “Somos todos amigos, a três, porque o gasóleo sai mais barato”, brincam. O preço do combustível, futebol e música também está relacionado, se usarmos o imaginário “Never Never”.

No entanto, a verdade é que os Malibu Gas Station nunca foram uma banda purista. Sempre carregaram consigo o impulso criativo e a resistência pragmática. “Nunca nos sentimos tão vivos como agora”, confessam. E isso, para eles, é o mais importante.

Com “Never Never”, a banda parece estar a fechar capítulos para abrir novos. O terceiro álbum, já prometido para o próximo ano, é onde as apostas estão. O que está para vir é sempre o melhor — a doce ansiedade. Até lá, este segundo disco é um lembrete de que a estrada é longa, mas nunca menos interessante.

A acompanhar o álbum, foi lançado o single “Small Horse”, o terceiro single de apresentação de “Never Never”. Inspirado pela reflexão de Darwin — “Poderia um pequeno potro, nascido numa estrebaria humilde, um dia galopar num hipódromo prestigiado? Não é essa, afinal, a questão e aspiração de muitos indivíduos nas sociedades?”. 

“Never Never” acaba de ser editado e está disponível em todas as plataformas digitais. O regresso aos concertos está previsto para 2025, prometendo trazer aos palcos a energia renovada que agora define a banda.