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03.03.2023

Mário Costa – Chromosome (2023) (álbum)

MÁRIO COSTA APRESENTA O NOVO DISCO “CHROMOSOME”


“I love it. The more I Iisten to it, the more I love it. The compositions are very inspiring. No unnecessary notes. Four masters who play with an amazing interaction. Each musician gives what is needed and is handed what he needs, like in an ideal, perfect democracy. I can feelthe pleasure they had playing together. Magic. ” – Enrico Rava (trompetista jazz).

O baterista e compositor Mário Costa está a lançar o novo álbum “Chromosome” que vai ser apresentado ao vivo no dia 24 de Fevereiro, no Festival Antena 2, no Centro Cultural de Belém, seguindo depois para Braga no dia 25 onde vai atuar no espaço Maison 826, e seguirá depois para Paris no dia 26 onde vai apresentar “Chromosome” na Galerie Paul Fort.

 Em 2018, com a edição de Oxy Patina, iniciou uma muito elogiada carreira enquanto líder e compositor, acompanhado por duas figuras incontornáveis do jazz europeu: Benoît Delbecq e Marc Ducret. A estreia em nome próprio, além de inúmeras críticas internacionais, recebeu a classificação máxima pela revista Jazz.pt, que lhe atribuiu os títulos de “melhor disco do ano” e “músico de jazz nacional do ano”. O segundo capítulo desta aventura mais autoral, lançado agora em Fevereiro pela editora Cleanfeed, e com o apoio da Fundação GDA, tem o título de “Chromosome”, numa referência directa à composição de Mário Costa, pensada especificamente para o ADN de cada um dos músicos que agora o acompanha.

É esse sentimento, de temas preparados com o cuidado para permitir a cada elemento a exploração das suas qualidades, que engrandece o brilhantismo de um disco tão cativante quanto inesperado nos seus nove temas. Se lembrarmos que a trompete de Cuong Vu costuma ser escutada em projectos de Bill Frisell, Pat Metheny, David Bowie ou Laurie Anderson, que o contrabaixo de Bruno Chevillon surge amiúde ao lado de Louis Sclavis, Michel Portal ou Daniel Humair, e que o piano de Benoît Delbecq, além dos projectos próprios, tem tocado com gente tão díspar e especial quanto Evan Parker, Mark Turner ou Mary Halvorson, fica-se com uma pálida ideia do encontro que aqui acontece. Mas porque esta música é muito mais do que a soma das partes e porque cada composição funciona como uma passadeira vermelha que Mário Costa estende a cada um dos seus cúmplices, é também muito mais aquilo que, qual milagre, se revela na união destes quatro músicos. E, por isso, tudo fica por dizer. Só a música pode falar pelo deslumbramento e pela explosão de criatividade que se liberta de “Chromosome”.

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