Uma Obra Que Une Territórios e Emoções – 7 Março 2025
Após o lançamento dos aclamados singles Oxalá e Home, Chandi revela-nos Portal, o seu aguardado álbum de estreia, com edição a 7 de março de 2025. Neste trabalho, a artista multidisciplinar tece uma tapeçaria sonora que transcende fronteiras e atravessa culturas, refletindo o seu percurso enquanto artista portuguesa de raízes indianas.
Poderemos ter raízes flexíveis? (CHANDI)
Portal explora profundamente a ideia de casa como um espaço em constante transformação – um lugar interno e externo, físico e espiritual. O álbum convida a atravessar limiares sonoros que equilibram texturas orgânicas e eletrónicas, mantendo a essência de world music característica de Chandi. É uma celebração do transitar e uma imersão musical sobre as dualidades da existência.
Cada faixa de Portal é um convite único para entrar num espaço sagrado e íntimo, onde a narrativa musical desafia categorizações herméticas – pela diversidade das composições que integram este disco de estreia. Através de sonoridades assumidamente diversas e plurais, Chandi expressa-se musicalmente sobre temas como Casa, Identidade, Território e Pertença.
Enquadrado numa trajetória da artista em que o ativismo afetivo tem sido um denominador comum às suas obras, Chandi sente o seu disco Portal como uma possibilidade de integração de vários projetos autorais (como o livro O Grito da Bananeira e a performance Trânsitos); que se alinham agora numa obra discográfica e num futuro espetáculo imersivo e interativo.
Destaca-se o desejo da artista multidisciplinar por apresentar este disco em diferentes formatos: performance imersiva, concerto, tertúlia e residência, onde a urgência criativa “Afinal o que é casa? ”será um ponto fulcral do seu trabalho. A artista pretende realizar uma tour muito especial, fazendo jus à viagem que fez e continua a fazer, materializada agora num disco – o Portal.
Casa também é um verbo CHANDI
Portal afirma-se como um trabalho musical profundo, expressando a vertigem primordial que Chandi descreve como “o regresso a um lugar que eu nunca conheci”. Muito mais do que apenas um disco, Portal é uma travessia, um convite para mergulhar nas paisagens infinitas do som, imagens, palavras e sensações.
Com Portal, Chandi consolida-se como uma das vozes mais singulares da música contemporânea nacional, unindo territórios, culturas e emoções num trabalho de rara sensibilidade. Este é um convite para abrir portas e atravessar fronteiras de várias dimensões.
Portal foi co-produzido por Nilson Dourado, cantautor, produtor e director artístico, e conta com colaborações singulares de artistas como António Barbosa, António Cruz (Tó Cruz), Celina da Piedade, Francisco Gaspar, Guilherme Rodrigues, João Colaço, Mário Aphonso III e Ruca Rebordão.
E, celebrando esta viagem Chandi edita o seu disco Portal com o novo single Dragonfly em co- autoria com Ruca Rebordão na percussão. Dragonfly surge como uma canção de agradecimento aos ancestrais, às memórias e às histórias como fonte de inspiração, e é também neste reconhecimento das suas raízes que a artista se ancora para seguir a sua jornada enquanto criadora.
Chandi – Home (2025) (single)
Chandi – Home (2025) (single)
“Home”: A viagem musical de Chandi entre as suas raízes portuguesas e indianas
Após a edição do primeiro single “Oxalá” com a participação da cantora Celina da Piedade, a artista multidisciplinar Chandi marca o início de 2025 com o lançamento do segundo single “Home”, disponível em todas as plataformas digitais a partir de 31 de Janeiro.
“Home” é uma canção da autoria de Chandi onde estão espelhadas as suas raízes indianas, ao qual o público terá acesso no final deste mês.
Distinto de “Oxalá”, este novo single “Home” destaca-se por sonoridades que equilibram complexidade e simplicidade numa mesma composição, refletindo a essência da world music com nuances modernas e experimentais, numa fusão envolvente, que antecipa o lançamento do seu álbum de estreia, “Portal”. Em “Home” a transição entre texturas acústicas e eletrônicas, explorando a busca pelo lar, identidade, território e pertença, são evidentes e transmitem temas recorrentes na obra da artista.
Inspirada por artistas como Nitin Sawhney, Nessi Gomes, Anoushka Shankar, Aline Frazão, Silvana Estrada e Richard Bona, “Home” combina influências da world music e folk contemporâneo, criando uma experiência imersiva para ouvintes que se identificam com a sensação de trânsito e descoberta. A música conta ainda com as colaborações especiais de António Cruz (TC), nas vozes (coros), e Mário Aphonso III, na flauta Bansuri, acrescentando camadas únicas à sonoridade orgânica e transcultural criada em “Home”.
Para Chandi, a busca pela corporificação do conceito de lar é como a artista diz “uma vertigem primordial: o regresso a um lugar, que sinto saudades e que eu ainda não conheci”.
Mais do que um espaço físico, lar revela-se para a cantautora como um estado de presença, em constante transformação. O corpo ocupa um papel essencial neste processo de pesquisa, sendo um veículo para habitar, alquimizar e ressignificar as sensações contraditórias e paradoxais da existência.
Chandi – Oxalá (com Celina Da Piedade) (2024) (single)
Chandi – Oxalá (com Celina Da Piedade) (2024) (single)
Chandi, cantoautora e voz recente no panorama artístico nacional, apresenta Oxalá, o primeiro single do seu disco de estreia. Uma canção folk contemporânea, adornada com laivos de world music e fusão, onde diversos universos e estórias dialogam.
Oxalá manifesta a esperança na reconexão com uma sensação interna de lar – “almoços de domingo”, um convívio à volta da mesa, a escuta de um disco em conjunto, a observação da natureza e dos seus ciclos, a urgência de ser em detrimento do parecer ou ter.
Numa era em que as polarizações se apresentam de forma tão radicalizada, a artista almeja o estabelecimento de pontes de encontro, mas também a provocação e agitação de consciências: como, onde e o que nos faz “sentir realmente em casa”?
A letra remete para um amor intemporal que une o Norte ao Sul, num encontro destas polaridades ao Centro. Convida-nos, ainda, para o processo de apaziguamento e enraizamento da cantautora na sua terra MATER (Portugal). Este encontro, por conseguinte, sustentado por outro(s) chão(s) potencia a descoberta de outros territórios como os da sua terra PATER (Índia). Estas indagações manifestam-se na musicalidade diversa e com influências assumidamente distintas.
Oxalá conta com a participação de Celina da Piedade no acordeão e na voz.
Durante o processo de produção e arranjos musicais, o produtor do disco, Nilson Dourado, sentiu que o tema se desenvolveu num caminho que ia ao encontro da estética de Celina da Piedade, cujo convite foi respondido com uma calorosa participação.
No seguimento da edição de Oxalá, o álbum de estreia Portal sairá para o Mundo em 2025.