Radio Olisipo On air -
close

12.06.2022

Projeto Ágora: Entrevista com Ariel Rodriguez (10/03/2021)

Radio Olisipo · PROJETO ÁGORA: ARIEL RODRIGUEZ

Ariel Alejandro Rodríguez Garcés (San Juan, Argentina), Licenciado em Composição Musical (Universidad Nacional de Villa María, Córdoba, Argentina), conta com uma extensa experiência como docente no ensino musical. Nos últimos vinte anos desenvolveu uma intensa trajetória profissional: festivais, concertos, gravações e workshops em Argentina, Brasil, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, Turquia, etc. Conta atualmente com um total de 4 discos autorais, assim como música para peças de teatro e espetáculos de dança contemporánea. Em 2017 radica-se em Serpa, Portugal, onde trabalhou como criador residente, gestor, técnico de gravação, pós-produção de áudio e professor de piano no Musibéria -Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico–  (Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico). Atualmente reside em Lisboa onde desenvolve-se maiormente como compositor, pianista e arranjador colaborando com inúmeros artistas da cena local e internacional. Atualmente reside em Lisboa onde colabora com vários artistas entre os quais destacamos Martin Sued e Orquestra Assintomática.

Em resposta à situação de atual emergência devida à pandemia do COVID-19 e à necessidade de promover iniciativas que possam avaliar e atenuar o impacto no âmbito das artes performativas, investigar os efeitos da crise, com enfoque no sector da música, documentar as estratégias aplicadas pelos artistas nas suas atividades criativas e de performance, o Projeto Ágora convida Ariel, para compreender os efeitos provocados pela crise sanitária, quer no nível individual que no âmbito do sector cultural em Portugal.

Francesco: Olá Ariel! Boa tarde, obrigado por ter disponibilizado esta conversa Ariel Rodriguez: obrigado eu…

Francesco: do Projeto Ágora, que está começando e vai abarcar muitos músicos amigos e colegas! Queria que te apresentasses…

Ariel Rodriguez: olha para a câmara ou olho para ti?

Francesco: Para mim!

Ariel Rodriguez: Eu sou Ariel Rodrigues, eu sou argentino, estou a viver aqui em Portugal já há mais de 4 anos, e pronto, sou músico, principalmente pianista, também toco guitarra, sou compositor e arranjador, pronto! Chega!

Francesco: Então, eu queria começar fazendo-te esta pergunta: eu queria saber de que maneira a pandemia te afetou do ponto de vista financeiro, desde o princípio? Ou seja, já passou um ano, estamos a cumprir um ano de pandemia e confinamentos vários e lockdowns… de que maneira isso te afetou do ponto de vista financeiro?

Ariel Rodriguez: Pronto! Foi muito concreto, foi uma afetação muito concreta, todos os trabalhos pararam, todos os projetos ficaram cancelados alguns, outros adiados, outros não sabem quando vão se montar e pronto! A atividade mesmo, encerrou! Então, pronto! A atividade financeira dependia desta atividade e esta atividade empírica mesma, da própria atividade… eu já acho que é um sucesso, é um êxito ter sobrevivido este ano nestas condições e não sei quanto tempo vai durar, mas sim afetou de uma forma muito concreta. Eu literalmente, no sentido literal… eu comi dos meu ahorros, das minhas poupanças, eu comi… este ano foi disso!

Francesco: Exato…

Ariel Rodriguez: consegui recuperar um bocadinho em alguns momentos…

Francesco: no final se calhar do ano de 2020?

Ariel Rodriguez: Sim! Consegui recuperar para que no pingue tão rapidamente, não? O dinheiro, mas eu literalmente vivi disso…

Francesco: ok! E dos apoios do governo, digamos assim, ao sector artístico… tiveste a possibilidade de conseguir algum apoio, recebeste alguma coisa? Da Segurança Social, dos outros apoios da GDA

Ariel Rodriguez: estou à espera um bocado de uma resposta da Segurança Social, agora neste momento. Eu tinha pedido para a cultura também um apoio e não sei se tenho sido escolhido ou não… à partida eu não tenho, são as únicas duas, os dois apoios que eu precisei pedir, até agora…

Francesco: …que podias?

Ariel Rodriguez: Que poderia, sim! Poderia pedir mais, na verdade não senti a necessidade, senti que se calhar tinham outras pessoas que precisavam mais do que eu… eu senti me ainda seguro, mas pronto já… tal como eu disse aquele… eu comecei a ver o final da minha conta bancária e pronto, então comecei a ficar… olha: se calhar eu vou precisar de pedir e agora para o futuro vou ficar mais atento!

Francesco: Te ocorreu alguma vez durante este período de pensar, vou mudar de trabalho?

Ariel Rodriguez: Sim, sim! Sim já me ocurrió, durante este período e durante o outro período também já… um período normal da vida, às vezes eu pensei… se calhar, sei lá, posso estudar psicologia a ser tipo psicólogo ou outra coisa, não sei…

Francesco: …mas ocorreu várias vezes, não é?

Ariel Rodriguez: E agora aprofundou um bocado, aquela crise existencial que eu acho uma crise saudável, digamos… um replaneamento constante do como faço o que eu faço, porque eu faço o que faço, quero fazer só isto? Quero fazer outras coisas? Pronto! Isto colocou também muitas coisas em questão, na verdade eu não acho que seja mais do que uma atividade intelectual, não vai passar de ai, eu vou continuar a fazer música enquanto se… enquanto eu puder eu vou fazer música…

Francesco: …e exatamente em termos de trabalho criativo, estávamos a falar um bocadinho antes, de que maneira todo este processo de confinamento, dos lockdowns, pandemia e falta de perspetivas, como de trabalho e apresentações em público, de que maneira isto afetou o teu trabalho criativo, por exemplo, em casa?

Ariel Rodriguez: Também foi muito direto, inicialmente eu tive uma espécie de explosão criativa, quando consegui encontrar de repente muito tempo que normalmente não tinha, uma pequena explosão criativa e também eu acho, mesmo no começo da pandemia quando foi aquele primeiro lockdown, eu tive  assim um momento… florescer uma pequena primavera criativa que foi o produto daquele ócio criativo. Mas de repente quando o ócio não foi escolhido, quando o ócio foi digamos forçado, foi obrigado… eu fui paulatinamente perdendo as energias e fui perdendo um pouco as motivações. Tenho que dizer que, sei lá? Que não me encontro agora num estado ótimo, estarei num 40% da minha energia criativa mais ou menos ativa, eu sinto isso! Sobretudo custa me… custa me sentar-me um tempo no piano a escolher músicas, a escolher harmonias, a tentar compor, a fechar ideias, eu fico desmotivado muito rapidamente, fico sem energia… já! E eu acho que tem a ver com esta situação de confinamento tanto tempo, não? De incertezas, incertidumbre

Francesco: …e de um inverno que foi muito duro…

Ariel Rodriguez: …inverno muito duro, muito duro! Até eu também fiquei infetado, então pronto sim, eu acho que tem a ver diretamente com isso…

Francesco: …é como sair de um pesadelo! Agora que vem a primavera…

Ariel Rodriguez: …alteraram-se teus horários, fico com os horários trocados às vezes, depois organizo-me de novo, consigo ter mais ou menos uma vida, consegui ver que há cosas simbólicas que eram importantes para mim, por exemplo: mesmo que não ia para a rua, vestir roupa de rua era bom para mim, preciso vestir uns ténis…

Francesco: …não ficar de pijama!?

Ariel Rodriguez: Não ficar com a roupa de casa o tempo todo… e pronto! Comecei a tentar ter alguns “atos simbólicos”, por dizer de alguma forma…

Francesco: …como se tudo fosse normal?

Ariel Rodriguez: Sim, sim! Mas pronto! São medidas paliativas que tentam subsanar uma coisa que de fundo não está, não é? Que é a atividade mesma, a troca com as pessoas, a partilha, os concertos, os convites… as coisas vem muito de pouco, muito pouquinho…

Francesco: …exato! Em relação aos concertos, tu por exemplo em 2019, que foi o último ano da vida “pré-covídica”, digamos assim, quantos concertos tocavas por ano mais ou menos, em 2018, em 2019, uma média?

Ariel Rodriguez: Pronto! Eu venho de Argentina, eu estava na Argentina até o ano 2016 e decidi vir para Portugal para viver e fui para o Alentejo, no meio do campo, no meio do nada, porque mesmo decidi de parar com aquela loucura dos concertos e decidi de dedicar-me… estive numa instituição cultural de produção cultural e dediquei me muito tempo a compor e a criar sobretudo e a gravar e a participar em projetos de outros, mas eu não tinha muitos concertos e de facto foi esse o meu… a minha motivação para vir a viver a Lisboa… eu já estava a sentir a necessidade de ir para os palcos novamente, só que cheguei aqui em Lisboa em Março de 2020…

Francesco: …ah! Ok, perfeito!

Ariel Rodriguez: A viver! Então não apanhei concertos… mas eu não tinha assim… uma grande presença nos palcos nos anos anteriores… mas na Argentina sim, eu não parava eu tinha concertos 5as, 6as, sábados e domingos, entre partilhas, convites e gravações, concertos meus e coisas… eu não parava…

Francesco: …portanto o teu normal era ter 100/120/110/90 concertos por ano… e a partir de 2020?

Ariel Rodriguez: Eram muitos! Muitas vezes não eram muito bem remunerados, algumas vezes sim… outras vezes não, mas não importava aqui muito a coisa financeira, se não que era a quantidade de concertos, eu tinha muitas participações de concertos em Argentina, eu não parava! Praticamente eu não parava!

Francesco: Então na hora em que decidiste de voltar para os palcos entrou…

Ariel Rodriguez: …pois! Eu estava em boxes, fui para a pista e digo, ok! Vamos recorrer a carreira e… estava tudo cerrado… fechou! Fechou tudo! Mesmo assim, tive agora uma pequena… um pequeno, no final do verão aqui… em 2020 que o confinamento abriu um bocadinho e permitiu, já estávamos a ter de novo uma exposição maior, não? Eu tocava 3/4 vezes por semana…

Francesco: …exato! O que me interessava saber era: nestes concertos que fizeste já durante o período da pandemia, o que é que sentiste em relação às restrições que existem, ou seja… como é que estes elementos extramusicais, digamos assim… como a máscara, o uso obrigatório da máscara, algumas restrições… não sei se tocaste em palcos maiores, como é que estes elementos podem afetar a performance, a nossa performance?

Ariel Rodriguez: No sentido dos horários, por exemplo, tem que ser todo mais curto, tem que terminar mais cedo, tem que começar mais cedo, por exemplo, alterou um bocado nisso, no sentido… não sei! Aquele ritual pós-concerto, quando acabas de tocar, que vais a cumprimentar as pessoas, que estás com gente, esta situação também alterou, não? Manter a distância e não poder mesmo ter um exercício natural da convivência com as pessoas, altera! Eu acho que reflete um bocado no palco, reflete um bocado sobre como tocas, o que tocas, o que escolhes tocar e o que não…

Francesco: …exato! O tipo de repertório e de comunicação…

Ariel Rodriguez: …o tipo de repertório, sim… pronto! Normalmente eu faço uma música muito tranquila e muito contemplativa, não é uma coisa assim muito virtuosa nem nada, então… normalmente já vinha assim mas eu acho que até ficou um bocadinho mais agora…

Francesco: ok! Interessante…

Ariel Rodriguez: poderia ser uma explicação…

Francesco: …ou seja, pode… digamos assim… ter influenciado a escolha dos repertórios?

Ariel Rodriguez: Também, sim! A criatividade e a criação…

Francesco: …e em relação a todos os concertos que houve nesta altura… de live streaming, performance e gravações, estes novos formatos de apresentação dos músicos, tens alguma coisa… pensaste nisso, por exemplo o futuro como será? Quais as estratégias podemos ter para imaginar o nosso trabalho no futuro?

Ariel Rodriguez: Não sei! Eu gosto, eu gostei… eu respeito! Eu não fiz muitos! Eu fui convidado a uns streamings que eu fiz, mas… não gosto muito, sobretudo porque acontece comigo às vezes, eu estou… sei lá… qualquer rede social, no instagram… de repente tem ali sei lá, um streaming live de alguém que eu admiro, que eu gosto muito… mas aquilo não foi planejado por mim, eu estou noutro momento da minha vida… eu estou fazendo outra coisa, estou… sei lá a cozinhar em casa, eu não consigo dar atenção para esta… não é uma atividade planejada por mim, a atividade vem a mim e não sou eu que procura a atividade, percebes? Acontece… pelo menos esta é a minha visão, não é? E isto, eu acho que muda muito o contexto, não? Que depende muito do contexto… e mesmo tu pões, quando acontece aquilo que pões um pianista incrível, um músico incrível naqueles pianos que estão nos aeroportos ou… está fora do contexto, percebes? E o gajo pode estar a tocar hermoso, pode estar a tocar de uma forma incrível, mas está fora do contexto… a maior parte da gente passa… e aqui acontece a mesma coisa, não? Normalmente, aqueles concertos em streaming é uma forma também, é uma forma de buscar outros caminhos para tentar compensar aquilo que não temos na vida real, não é? E como eu disse também e aqui vou por me de intelectual, como disse o Walter Benjamin naquele seu ensaio famoso, aquilo perde valor cultural para ganhar um valor de exibição, ou seja tens uma chegada a outros continentes, a lugares do mundo que tu se calhar não imaginas, mas vai em desmetro de aquela áurea que o valor cultural mesmo, que tem uma relação direta com a manufatura, com artesania, com aquilo que está vivo!

Francesco: Com a espontaneidade do momento?

Ariel Rodriguez: Com aquilo que está vivo mesmo! Não? Que está feito, digamos de pessoa para pessoa. Eu acho que ganhas aí um valor de exibição maior, mas aquilo não é de graça, não é grátis, ou seja… perdes um bocado aquele valor cultural e tens de ter certas condições técnicas que te permitam fazer um streaming com qualidade, por exemplo: eu tenho um telefone com streaming com aquele microfone que tem o telefone? Fogo! Não se percebe nada! Tens que ter certas condições, uma boa câmara, uma boa microfonia, uma mesa para a mistura e para poder enviar uma coisa decente, não sei… pelo menos, não é?

Francesco: Para outras pessoas que entrevistei, esta coisa… esta situação de performance em live streaming pode ser “um tiro no pé”, exatamente porque como tu estás a dizer também, pode haver ausência de recursos, digamos assim, de condições boas para fazer um bom som e ao mesmo tempo para outros… é como oferecer um show ou um concerto de graça sem…

Ariel Rodriguez: …sim! Mas além do técnico… tem pessoas do mainstream que fizeram o live assim por streaming, também não é? Pessoas que tem muito dinheiro… e nota-se muito a diferença, porque eles tem todos os meios, multi câmara, produções com multi câmara e tudo pós-produzido live… e pessoas que fazem em casa com uma ferramenta muito rudimentária… e fica muito evidente a diferença de…

Francesco: a discrepância…

Ariel Rodriguez: …mas por além desta questão técnica que é importante, mas eu acho que o mais importante… o essencial, aquilo apanha-te num momento onde tu não estás vinculado, estás a passar histórias no instagram, de repente está! Aparece aquele live, percebes? Ou estás em uma coisa… estás fora do contexto… eu acho que é importante tu saíres da tua casa para fazeres uma atividade, para ir para o teatro, para ir a um concerto, para ir a qualquer coisa, a uma sala qualquer, não é? Acho importante, desde o ponto de vista simbólico, tira-te do teu espaço, tira-te da tua zona, do teu conforto, tira-te do teu lugar e predispõe-te para… ok! Vou lá! Vou para o cinema, vais par ver um filme! É diferente quando tu vês na tua casa, de repente tens o whatsup ali, tu não molestas a ninguém, tu podes… fazes qualquer coisa…

Francesco: …o risco é que seja mais uma plataforma de música como o spotify, onde a música passa random e nem lhe das atenção e então teremos eventualmente muitas performances ao vivo assim, neste paradigma de…

Ariel Rodriguez: …temos, temos muitas! Na verdade não estão a faltar estas performances, estão a faltar os espaços de comunidade e convívio mesmo e de partilha…

Francesco: obrigado Ariel! Vamos logo para o final desta conversa que está sendo muito interessante… eu queria saber se esperas da política ou dos políticos algum melhoramento para a condição do sector cultural, dos músicos…

Ariel Rodriguez: [suspiro]

Francesco: difícil?

Ariel Rodriguez: Sei lá! Eu acho que a pandemia veio de uma forma muito evidente a deixar sim claro as diferenças estruturais que já… em este sistema, neste modo de viver que temos, que temos organizado… que estava organizado antes de eu nascer, que é muito difícil de mudar radicalmente. Acho que esta situação deixa muito evidente, mesmo com os meus parceiros que eu vejo na Argentina, com relação com Europa e mesmo aqui na Europa, entre diferentes camadas… artistas, digamos que tem uma maior colocação no sistema e pessoas que não tem tanta chegada [alcance] eu acho que de repente… e fora também, o espaço cultural em relação por exemplo com os apoios para as empresas, para o mundo financeiro, não tem comparação nenhuma, percebes? Ou seja, eu acho que o governo, que pronto! Fica muito evidenciado isso, por mais que o governo seja um… esteja a pronunciar-se com políticas de apoio, que eu acho bem… comparativamente com as políticas de apoio que têm grande entidades financeiras, não tem comparativa digamos, ou seja tem caminhos muito mais fáceis… e as diferenças de números são muito evidentes, eu acho que só fica mais demostrada a injustiça, a injustiça essencial que há!

Francesco: Era o ponto mais ou menos de conclusão ao qual toda a gente chega…

Ariel Rodriguez: …é aquilo que eles esperam também, não? Não sei como se… como se resolve!

Francesco: Difícil!

Ariel Rodriguez: Muito difícil, não sei!

Francesco: Vai! Ultimíssima pergunta: tens alguma, uma música ou duas para aconselhar, para podermos linkar a esta entrevista, para ouvir o que andaste a tocar durante o confinamento, ou seja, se fizeste algum live streaming, ou algum concerto ou alguma música que gravaste…

Ariel Rodriguez: pronto! Eu tenho um canal, falando justamente em streaming, tenho um canal do youtube onde eu tenho 4 discos já ali autorais. Tenho um canal de youtube com 4 discos autorais, estava ali… eu tenho um quinto disco que já está gravado, misturado, masterizado… estava pronto a ser lançado, só que veio esta situação de pandemia e deixou todo em standby e decidi de ficar um bocado à espera. Entretanto tenho gravado muitas outras coisas, tenho participado, tenho feito arranjos, tenho algumas coisas já também feitas, prontamente irão sair… mas pronto! Tentei mais ou menos manter-me ativo, algumas músicas saíram no meu youtube channel, Ariel Rodriguez, podes ir buscar um disco que chama-se “Umbrales” e ali aparece o meu youtube channel e aparece tudo e tem material miscelânea onde eu estou a tocar às vezes, a praticar alguma coisa, ou a partilhar com alguma cantora ou cantante…

Francesco: alguma música no específico, uma?

Ariel Rodriguez: Prontamente, agora no dia 24 de Março, vai sair uma música que é um arranjo de uma música de Charlie Garcia que é um rockstar argentino que eu admiro, que é uma música que chama-se “Los dinosaurios” que fala sobre os desaparecidos da ditadura e pronto! Vai sair agora 24 de Março [2021], que é o aniversário da ditadura de 1976 de Argentina, que eu gravei uma versão e pronto vai sair isso e aconselho visitar isso! Por agora… que é o último que eu tenho!

Francesco: Claro!

Ariel Rodriguez: Mas está tudo ali no meu Youtube!

Francesco: Muito obrigado Ariel! Fantástico, obrigadíssimo! Foi uma conversa super enriquecedora! obrigado!

Ariel Rodriguez: Obrigado! Espero que sirva!

Francesco: Obrigado!

Comentários

Deixe seu Comentário