23.05.2024
Retimbrar – Do Mesmo Cordão – Entrevista Com Sara Yasmine (09 – 05 – 24)
Sara Yasmine, membro do grupo Retimbrar, apresenta na Radio Olisipo o single e o videoclipe da música “Do Mesmo Cordão”
O ano de 2024 traz aos Retimbrar, formação renovada e a promessa de agarrar novas criações. Apuram-se as palavras, os timbres, os arranjos e desvendam-se pistas para o que há de ser um novo disco, mais de um ano após o lançamento do seu segundo álbum, Levantar do Chão.
Os 8 músicos voltam à estrada, estão à escuta e dão o salto, a bordo daquilo que são os sonhos, desafios e inquietações de uma humanidade veloz e voraz.
E é de inquietações que nasce uma primeira canção, “Do Mesmo Cordão”, composta e escrita por mulheres, numa colaboração desenvolvida com as Suspiro – coro jovem do Orfeão de Ovar composto por 19 mulheres entre os 14 e os 20 anos. O coro das Suspiro surge de uma vontade colectiva de não perder o contacto com a música. Todas ex-alunas da Academia de música do Orfeão de Ovar, fundem as suas vozes em projetos seus e em parcerias com artistas e músicos portugueses. Com o seu curto percurso (surge em Maio de 2023), o coro já partilhou o palco com Rodrigo Leão, Retimbrar e Jimmy P e encontra-se actualmente a criar o seu concerto a solo com releituras e originais.
Sara Yasmine Portuguesa. Nascida no Cairo, 1988
É formadora, autora e intérprete na área da música.
Frequentou o Conservatório de Música de Macau, o Círculo Portuense de Ópera, os cursos de Formação de Animadores Musicais da Casa da Música e da Associação Portuguesa de Música nos Hospitais, entre o Porto e Lisboa. Dirige projetos musicais criativos, como a Real Confraria do Canto Arouquense – uma orquestra comunitária co-fundada em 2018 – com quem trabalha competências de voz, de ritmo e de escrita. Colaborou com plataformas culturais de intervenção como a Olho Vivo, o Projecto Escolhas, a Ondamarela, o Colectivo Girassol Azul, a Anilupa, o Frenesim e a Revolução d’Alegria. Entre elas assumiu a co-direcção ou assistência de direcção em projectos como a Orquestra Fervença, Sons no Património, Orquestra da Bida Airada, Dias do Património a Norte, Europeade – Festival Internacional do Folclore de Viseu, o Circuito – gnration de Braga, Cor(p)o Metropolitano e Esta Máquina Cerca o Ódio e força-o a render-se. Compôs a banda sonora para Fim de Tarde, criação de Leonor Barata com as Comédias do Minho – companhia de teatro. Ainda na área do teatro e da dança colaborou com A Turma, a Pele, a Companhia Amálgama e a Companhia Instável. Tem como projetos musicais centrais no seu percurso, os colectivos Retimbrar e Sopa de Pedra. Atuou, gravou e/ou compôs para/com grupos como Caixa de Pandora, Ensemble de Gamelão Casa da Música, Tranglomango, Sarrabulho, Gambuzinos, Collectif Medz Bazar, Clã e artistas como João Grilo, Miguel Ramos, Turquesa, Manel Cruz, Catarina Carvalho Gomes e Homem em Catarse.
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