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26.11.2024

Sérgio Onze – Por Saudade Ou Por Memória (Disse – Te Adeus) – Ao Vivo (2024) (single)

Sérgio Onze – Por Saudade Ou Por Memória (Disse – Te Adeus) – Ao Vivo (2024) (single) Id

Sérgio Onze acaba de editar o single ‘Por Saudade Ou Por Memória (Disse-te Adeus)’. Composto por Raul Pinto, com letra de Manuela de Freitas e produção de Ricardo Ribeiro, o tema foi gravado ao vivo na Casa de Fados Tasca da Bela, em Lisboa, e encerra o alinhamento do álbum de estreia do fadista, “NÓS”,

CITAÇÃO SÉRGIO ONZE

‘Por Saudade Ou Por Memória (Disse-te Adeus)’ é, ainda, acompanhado por um videoclipe filmado no mesmo espaço do bairro de Alfama, da autoria de Sebastião Vences.

Considerado um dos novos artistas que estão a marcar a música portuguesa em 2024 pelo Expresso/Blitz, o fadista Sérgio Onze lançou este ano o disco de estreia “NÓS”. O álbum foi produzido por Ricardo Ribeiro e Agir, inclui canções da autoria de artistas como CONAN OSIRIS, Joana Espadinha, Agir e Teresinha Landeiro e é editado pelo Museu do Fado.

“O disco chama-se “NÓS” e nenhuma música tem esse título, propositadamente. Cada faixa é um nó fortalecido pelo laço e o seu desenlace – tanto desafio como processo, tanto pergunta como resposta”, conta Sérgio Onze. “A base é firme e concreta: o fado inequívoco. E é com ele que se desatam outras luzes. São “NÓS” que ligam produções tão antagónicas como Ricardo Ribeiro e Agir, é no seu centro que coexistem composições tradicionais e poemas clássicos ao lado das visões estelares de CONAN OSIRIS ou Joana Espadinha”, revela ainda o fadista. 

“NÓS” conta com a participação dos músicos Bernardo Romão (guitarra portuguesa), Luís Guerreiro (guitarra portuguesa), Bernardo Saldanha (viola), Rodrigo Correia (viola), Manuel Oliveira (piano) e Daniel Pinto (viola Baixo). O álbum foi antecipado pelos singles ‘Canto Ainda Por Alguém’ – produzido por Ricardo Ribeiro e com base no poema com o mesmo título, da autoria de Manuel de Andrade – e ‘Sapatinhos’ – com produção de Agir e música e letra de CONAN OSIRIS. 

Sérgio Onze já apresentou o álbum “NÓS” em salas e festivais nacionais como o Centro Cultural de Belém, Museu do Fado, Sol da Caparica e Caixa Alfama. O fadista passou, ainda, pela FNAC Chiado no início deste mês e marca presença na FNAC Colombo no próximo dia 24 de novembro, pelas 17h00, com entrada gratuita.

Sérgio Onze começou a cantar aos seis anos. Venceu vários concursos nacionais – entre eles a Grande Noite do Fado, em 2003 -, estudou guitarra clássica no Conservatório de Setúbal porque a voz ainda não tinha amadurecido tanto como as suas ambições e aos 17 anos começa a viver de noite, nas Casas onde ainda se sente Fado. Passou pelas Jovens Vozes de Lisboa no São Carlos, atuou no Belém Art Fest e já pisou palcos como o Campo Pequeno, o CCB, o Salão Preto e Prata, o São Luiz, o São Jorge e o Tivoli. Internacionalmente, já fez espetáculos na Alemanha, França, Finlândia, Itália e Roménia. Em simultâneo, cultivou a sensibilidade artística na Faculdade de Belas Artes e explora a multidisciplinaridade da Moda enquanto stylist, concretizando uma elevada consciência conceptual e a exigência de um propósito em tudo o que faz.

Sérgio Onze não vem do Fado, não carrega um legado ancestral nem antepassados para honrar. O Fado foi, por isso, uma decisão. Uma escolha que pareceu intrínseca, natural, como se tivesse sido encontrado, ou nele se encontrasse. Como se só a noite, a vulnerabilidade e o espanto soubessem a casa. Começar a cantar desde cedo e construir-se em contacto direto com os grandes mestres fez com que se deslumbrasse por todos os mundos que cabem dentro do Fado tradicional. Com o Fado enquanto fim para um meio e uma voz profunda e retumbante, cheia de certezas mesmo quando só se pergunta, Sérgio Onze entrega-se ao precipício que é cantar sem deixar os pés em terra firme. Na viagem, leva-nos a todos com ele com tanta firmeza que, quando nos vemos de volta ao cais, temos o corpo virado do avesso e sentimo-nos, finalmente, inteiros. 

Após várias oportunidades e convites surge finalmente o seu primeiro disco “NÓS”. Uma resposta a várias perguntas que o foram assaltando durante o processo ao qual se foi enleando, fazendo, desfazendo: o próprio caminho. Não um lugar, não uma referência, mas ele por inteiro. Os nós criados com as pessoas, os processos porque passou, os caminhos que decidiu ou não escolher, refletem a sua personalidade e os mais diferentes lugares do fadista. Desde a própria produção, que conta com o cruzamento do fadista Ricardo Ribeiro e Agir; fados tradicionais, a poetas populares; a composições de CONAN OSIRIS e Joana Espadinha são pequenos mundos que se cruzam, entrelaçam e dão vida ao seu primeiro trabalho.

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